‘Real Madrid: um clube ímpar, que tira forças não se sabe de onde’
Alfredo Relaño, do diário AS, diz que o título merengue foi o mais sofrido da história<br>
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"Esta Liga dos Campeões passará a ser a mais sofrida de todas as que o Real Madrid ganhou em sua história. Este clube ímpar que tira forças não se sabe de onde quando menos se espera. Foi, de novo, uma final cruel para o Atlético, que dificultou as ações para o Real. O gol de Sergio Ramos foi mal marcado, Griezmann perdeu um pênalti no segundo tempo, Juanfran mandou na trave a cobrança decisiva nas penalidades. Em seguida, Cristiano Ronaldo, com a serenidade dos grandes, marcou o quinto dos Merengues. O futebol é um jogo de momentos e os mais determinantes foram a favor do Real.
Foi uma grande final, não pelo jogo em si, mas pela emoção. O Real começou muito bem, motivadíssimo, talvez cansado de tantos elogios como havia escutado do Atlético nos últimos dias, de sua intensidade, solidariedade, na dificuldade dos rivais neste campeonato, que contrastava com a sorte do Real. Os Merengues foram melhores que o Atlético. E fruto disso saiu o primeiro gol, ainda que Sergio Ramos estivesse impedido. Pouco antes, Oblak havia salvado um gol certo de Benzema.
O melhor do Real foi Casimiro, em seu esforço para defender a meta. Foi mais eficaz do que os jogadores poderiam imaginar. No segundo tempo, o Atlético melhorou, chegou a seu gol com Carrasco. Antes, o Real poderia ter matado o jogo, com Cristiano Ronaldo e Bale, mas não o fez. Depois, com seus jogadores esgotados, os Madridistas colocaram o coração na ponta da chuteira e resgataram a sua história, com um fundo de orgulho, para equilibrar as ações na prorrogação, e acabar a partida ainda melhor que o seu rival."
* Alfredo Relaño - Diário AS
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