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Em reta final na seleção, Messi quer liderar nova geração de seu país

Apesar de mais um fracasso com o time nacional, o craque se colocou à disposição de conduzir um novo ciclo argentino para a próxima Copa América e Copa do Mundo de 2022

Não será desta vez que Lionel Messi conquistará um título com a seleção principal da Argentina. Apesar disso, o camisa 10 foi o principal jogador de sua seleção na eliminação para o Brasil, na semifinal da Copa América. Ele chutou bola na trave e criou várias ocasiões (notas por Gabriel Rodrigues) 
imagem cameraMessi ficou outro torneio sem conquista para a Argentina, que não vence uma competição oficial desde 1993-, uma Copa América no México-(Douglas Magno / AFP)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 03/07/2019
15:26
Atualizado em 03/07/2019
15:53

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Quando o treinador argentino Lionel Scaloni convocou a seleção para a disputa da Copa América 2019, o recado foi bem claro: iniciar um novo ciclo e esquecer o mau desempenho na Copa do Mundo da Rússia, em 2018.

Dos jogadores que estiveram na Rússia, nove seguiram na seleção nesta Copa América: Messi, Agüero, DyBala, Di Maria, Acuña, Armani, Lo Celso, Otamendi e Tagliafico. Os outros 13 convocados são de uma nova geração argentina, destaque para Lautaro Martinez, de 21 anos, e Foyt, com 26.

Scaloni, que ainda não sabe se segue no comando do time albiceleste, afirmou que agora há uma base para o futuro da Argentina, mesmo com o revés para o Brasil na Copa América.

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-Esses jogadores têm futuro e presente na seleção. Temos de pensar que um resultado adverso seja positivo para o futuro e começar a traçar uma nova geração e jornada desses atletas-disse Scaloni.

E, o time argentino poderá contar com o seu maior craque da atualidade, Messi, para ser a referência dessa transição. Com 32 anos de idade, o meia do Barcelona ainda terá mais um ciclo de grandes competições com sua seleção: a própria Copa América, em 2020, e uma provável última Copa do Mundo, no Catar, em 2022, quando completará 35 anos de idade.

O próprio jogador se colocou à disposição para ser essa referência dos mais novos que chegam à seleção, usando seu prestígio para dar tranquilidade aos jovens que vão conduzir a Argentina nos próximos anos.
-Não sei como vai ser(o futuro), mas eu me dei muito bem com esse grupo. Se eu puder ajudar de alguma forma, vou fazer. É um grupo muito legal, tem muito a crescer, e quero ajudá-los-disse o camisa 10.

Talvez o desejo de Messi seja mais do que ajudar os novos atletas argentinos. Sua seca de títulos com a camisa do seu país pode ser o combustível que o mantenha jogando pela albiceleste. Em quatro finais, três Copas Américas e uma Copa do Mundo, “La Pulga” não ergueu nenhum troféu pela Argentina, o que só aumenta as cobranças pelo seu desempenho com a camisa do seu país.

Agora, é aguardar para ver como Messi vai conduzir a nova geração, que tem média de idade abaixo dos 30 anos e a tendência e ficar ainda mais renovada para as próximas competições.

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