Retrospectiva LANCE!: Em ano com muitas lesões, Neymar tem desempenho abaixo do esperado
Astro brasileiro não teve sucesso com o PSG e a Seleção Brasileira e voltou a sofrer com as duras entradas dos adversários na França
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Depois de chegar à final da Champions League com o Paris Saint-Germain em 2020, a expectativa era de que Neymar alcançasse um desempenho ainda melhor em 2021. No entanto, em ano marcado por muitas lesões, o camisa 10 brasileiro decepcionou. Veja a seguir na Retrospectiva LANCE! como foram os 365 dias da estrela parisiense.
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MUITAS LESÕES
O futebol na França, notadamente, é um dos mais violentos de toda a Europa. Somando isso ao fato de ser um jogador muito visado dentro de campo, Neymar sofreu com as duras entradas dos adversários ao longo de 2021. E, para falar deste ano, precisamos voltar ao fim de 2020. Em dezembro, durante jogo contra o Lyon, Ney sofreu entrada duríssima de Thiago Mendes no tornozelo e precisou ficar de fora dos gramados por quase um mês, iniciando 2021 ausente dos dois primeiros jogos do PSG.
De volta aos gramados, ficou à disposição de Pochettino por menos de uma mês, até sofrer nova contusão, desta vez na coxa, depois de pancada de um marcador do Caen pela Copa da França. Desta vez foram quase 40 dias sem entrar em campo, perdendo nove partidas, entre elas os dois confrontos com o Barcelona pela Champions League.
Na primeira metade da temporada 2021/22, a atual, Neymar já teve quatro lesões, perdendo 17 jogos do PSG. Segundo o site “Transfermarkt”, o brasileiro ficou de fora de 28 jogos do clube em 2021, um número que corresponde a 145 dias machucado.
DESEMPENHO ABAIXO
Com tantas contusões, Neymar sentiu a parte física pesar. Sem a explosão de anos anteriores, o camisa 10, ainda que na maioria das vezes consiga ser genial, tem apresentado sinais de que não consegue repetir as atuações em maior nível de outrora, embora elas ainda não tenham desaparecido por total, como mostrou nas partidas contra o Bayern de Munique, nas quartas de final da Liga dos Campeões, ou durante a disputa da Copa América.
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Em campo somente em 33 jogos do Paris Saint-Germain no ano, o brasileiro balançou as redes apenas 11 vezes, sendo cinco delas em cobrança de pênalti. Por conta do desempenho abaixo, o craque, mais uma vez, sequer ficou perto de ganhar a Bola de Ouro: apareceu apenas na 16º colocação da lista final de 30 atletas.
Em 2021, Neymar voltou a sofrer com as lesões e as duras entradas dos adversários na França
REENCONTRO COM MESSI
Um momento aguardado por muitos fãs do futebol (e também por Neymar) finalmente aconteceu em 2021. Quatro depois de deixar o Barcelona, o brasileiro voltou a ter Lionel Messi como companheiro. Após deixar a Catalunha, o argentino se transferiu ao PSG.
A empolgação de Neymar foi tanta que ele “vazou” a confirmação da contratação do astro antecipadamente. Antes mesmo do Paris Saint-Germain anunciar a chegada de Messi, Ney postou nas redes sociais uma imagem dos dois nos tempos de Barcelona com os dizeres “juntos novamente”.
DECEPÇÃO E MARCAS COM A SELEÇÃO
Neymar também esteve presente com a Seleção Brasileira em 2021 e passou por altos e baixos vestindo a Amarelinha. Ao todo, entrou em campo em 13 partidas e balançou as redes seis vezes, entre Eliminatórias e Copa América.
Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar, para a qual o Brasil já está classificado, Neymar atingiu a marca de maior artilheiro da Seleção Brasileira no torneio. Ao todo, o craque agora tem 13 gols, à frente de Zico e Romário, que marcaram 11 vezes.
Na Copa América, porém, antes do reencontro com Messi no PSG, Neymar encarou o amigo argentino na decisão do torneio, no Maracanã. O craque até tentou conduzir a Seleção à taça, mas viu os hermanos celebrarem o fim de um jejum de 28 anos, ficando com o título após vitória por 1 a 0.
Ao término do confronto, o camisa 10 chorou, mas reconheceu a superioridade dos rivais e parabenizou Messi pela conquista. A entrega de Ney nas quatro linhas foi reconhecida pela imprensa argentina, que elogiou o desempenho do camisa 10 brasileiro.
* Estagiário sob a supervisão de Victor Mendes
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