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Roman Abramovich nega que pediu reembolso em venda do Chelsea: ‘Intensões não mudaram’

Imprensa britânica afirmou que oligarca havia cobrado dívida de R$ 10 bilhões, mas russo se manifestou nesta quinta-feira e garantiu que não mudou de ideia

Roman Abramovich - Chelsea
imagem cameraRoman Abramovich está licenciado do cargo no Chelsea (Foto: BEN STANSALL / AFP)
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Londres (ING)
Dia 05/05/2022
15:13
Atualizado em 05/05/2022
16:12

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Afastado do comando do Chelsea desde o início da guerra militar entre Rússia e Ucrânia, o oligarca Roman Abramovich negou que irá pedir reembolso após a venda do clube inglês ser concluída. Em nota, o empresário afirmou que suas intenções não mudaram e que o lucro recebido será usado investido em caridade.

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- As intenções de Abramovich em relação a doar os lucros da venda do Chelsea para instituições de caridade não mudaram - disse o comunicado divulgado pelo Chelsea em seu site oficial.

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Nos últimos dias, a imprensa britânica revelou que Roman Abramovich tinha voltado atrás na decisão de não cobrar uma dívida com os Blues. O valor é de 1,6 bilhão de libras esterlinas (mais de R$ 10 bilhões, na cotação atual).

Após muita pressão com o início dos conflitos no Leste Europeu, Abramovich decidiu se afastar de suas atividades no Chelsea e colocou o clube à venda. Neste momento, o empresário americano Todd Boehly é o favorito a assumiu a equipe londrina.

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VEJA O COMUNICADO NA ÍNTEGRA

"Em primeiro lugar, as intenções de Abramovich em relação a doar os lucros da venda do Chelsea para instituições de caridade não mudaram.

Desde o anúncio inicial, a equipe de Abramovich identificou representantes seniores de órgãos da ONU e grandes organizações globais de caridade que foram encarregados de formar uma Fundação e estabelecer um plano para suas atividades. O especialista independente principal conversou com representantes do governo apresentando a estrutura e os planos iniciais.

O Sr. Abramovich não esteve envolvido neste trabalho e foi administrado de forma independente por especialistas com anos de experiência trabalhando em organizações humanitárias.

Em segundo lugar, o Sr. Abramovich não pediu que lhe fosse reembolsado qualquer empréstimo – tais sugestões são inteiramente falsas – assim como as sugestões de que o Sr. Abramovich aumentou o preço do Clube no último minuto. Como parte do objetivo de Abramovich de encontrar um bom guardião para o Chelsea FC, ele, no entanto, encorajou cada licitante ao longo deste processo a se comprometer a investir no clube, incluindo na Base, no time feminino, na necessária remodelação do estádio, bem como na manutenção do trabalho da Fundação Chelsea.

Após sanções e outras restrições impostas a Abramovich pelo Reino Unido desde o anúncio da venda do clube, o empréstimo também está sujeito a sanções da UE, exigindo aprovações adicionais. Isso significa que os fundos serão congelados e sujeitos a um procedimento legal regido pelas autoridades. Esses recursos ainda são destinados à Fundação. O Governo está ciente dessas restrições, bem como das implicações legais.

Para ser claro, o Sr. Abramovich não tem acesso ou controle desses fundos e não terá nenhum acesso ou controle desses fundos após a venda. Apesar das circunstâncias em mudança desde o seu anúncio inicial, ele continua empenhado em encontrar um bom guardião para o Chelsea FC e garantir que os lucros sejam destinados a boas causas."

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