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‘São Paulo foi um balde de água fria e de realidade para o River Plate’

Libertadores - São Paulo x River Plate (foto:Mauro Horita/LANCE!Press)
imagem cameraColunista do Olé diz que o River Plate, derrotado pelo São Paulo,  irá terminar em primeiro no grupo. Mas não tem o coração e a força do ano passado  (foto:Mauro Horita/LANCE!Press)
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Lance!
Diário Olé - Pool do L!
Dia 14/04/2016
12:08

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"Queridos amigos, há uma notícia boa e uma má notícia para o River Plate. A boa: o Barcelona não será o adversário do  campeão da Libertadores na final do Mundial de Clubes, pois o melhor time do mundo incrivelmente foi eliminado pelo Atlético de Madrid nas quartas de final da Liga dos Campeões. A má? A esta altura não é preciso ter muita imaginação para saber qual é a má.

Simples: nunca é fácil repetir um título internacional e ganhamos um monte deles, todos juntos. Isso nos entusiasmou, nos fez acreditar no bi da Libertadores. Porém, na noite passada, um balde de água fria de realidade nos lembrou aquele River Plate de outrora que sempre perdia como visitante .

Não estamos fortes nem mentalmente nem futebolisticamente. Aquela equipe que era uma rocha no ano passado agora parece ser feita de papel Antes, quebrávamos muros. Agora, um ex-Boca nos detona.

Somente um milagre pode fazer o River repetir o título sul-americano do ano passado. Está certo que devemos terminar em primeiro lugar no nosso grupo. Porém, ainda que os minutos finais contra o São Paulo tenha mostrado algo parecido com o ciclo que vivemos em 2015, o coração não é o mesmo. Somos o resto uma equipe que já se foi e que até agora não fizemos o velório.

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O melhor neste caso é manter a cabeça fria e aceitar a realidade. Não é possível repetir a proeza se não tivermos uma defesa forte. A nossa está arrasada, entre vendas, lesões e suspensões. O meio faz água. Falta poder de marcação. Lá na frente, a bola quase não chega , pois estamos sempre correndo, correndo, tentando tirar água de um barco que afunda e quando precisamos de qualidade de passe, não há energia.

Tem o fato de que uma coisa é jogar em casa e outra é jogar fora. Sempre foi assim na Libertadores. Exceto se a sua equipe for um violino afinado. Isso não ocorre com o River Plate. Ficou claro que a coisa está ruim ruim? Será que dá para acreditar em um milagre?"

Leo Farinella é colunista e editor do Diário Olé

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