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Scaloni não confirma time argentino e pede atenção com a Venezuela

Treinador ainda falou sobre uma confiança maior após a vitória contra o Qatar na última rodada da Copa América e de situações de jogo também

Coletiva Argentina 27.06.19 - Scaloni
imagem cameraScaloni, durante a entrevista coletiva no Maracanã (Foto: Magalhães Jr/PHOTOPRESS/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/06/2019
18:27
Atualizado em 28/06/2019
09:44

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O técnico Lionel Scaloni chegará ao 13º jogo à frente da seleção da Argentina. Nesse período, ele não conseguiu repetir a escalação utilizada em nenhum confronto. Contra a Venezuela, nesta sexta-feira, o cenário será o mesmo. Porém, na entrevista coletiva da prévia do confronto, o comandante argentino não confirmou os titulares. Entre as dúvidas estão a saída de Saravia, que deve ser substituído por Foyth, e Acuña no lugar de Lo Celso.

- O time titular nós não temos confirmado ainda. Ainda tenho algumas dúvidas e fazemos testes procurando o melhor. Antes de tudo estamos vendo o que precisamos para avançar e, com base nisso, saberemos como podemos jogar. Será decidido antes do jogo com base no que acreditamos. Temos opções para as laterais. Baseado no que achamos que podemos melhorar, vamos fazer uso ou não da variação. O Acuña é um jogador que começa atrás e vai virando ponto. O Lo Celso nos dá mais posse de bola. São dois jogadores diferentes. Confiamos nos dois - disse o treinador no Maracanã.

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Durante os 40 minutos que ficou respondendo perguntas dos jornalistas, o treinador evitou falar em pressão. Ele disse que o grupo ganhou confiança após vencer o Qatar, que foi o primeiro resultado positivo nessa Copa América após um empate e uma derrota.

- À medida que os resultados foram acontecendo, sabíamos que se vencêssemos estaríamos nas quartas. Foi uma injeção de confiança, estamos pensando que podemos avançar. Está um ar positivo. Confiamos que podemos seguir. Vamos enfrentar um rival importante, que dificultou o Brasil. É preciso respeitar, mas achamos que podemos ganhar. Precisamos ter o controle do jogo e jogar nosso futebol. A Venezuela não tem um futebol fácil de dominar e contra-atacar. Eles têm jogadores rápidos, que criam situações do nada. Precisamos estar atentos. É o jogo do gato e do rato. Imaginamos que tenhamos superioridade. Um jogo de ir e vir não nos convém - disse.

No final de março, Argentina e Venezuela se enfrentaram em amistoso em Madri. Este foi o melhor resultados dos venezuelanos contra os hermanos, vencendo por 3 a 1. Scaloni afirmou que não há lições a serem tiradas deste amistoso, já que são partidas diferentes.

- Se ele diz que estão melhores, valorizamos a maneira como jogam. Anotamos o que consideramos bom ou ruim. A maneira de jogar é parecida. São jogadores jovens, então tem uma melhora. Com base nos resultados recentes também. Acredito que estamos bem. Estamos vindo dessa recente vitória, nos deu ânimo. Será um jogo difícil, é quartas de final. Não será diferente, mas temos confiança. Agora será outro jogo, é uma escalação diferente e posição em campo também. Aprendemos, mas o jogo não tem muita coisa a ver.

Veja outras respostas:

Pênaltis


Chutaram algumas vezes. Sou dos que pensa que quando vai cobrar um pênalti, no treino está tudo bem, mas no jogo muda. Não deixa de ter que testar, mas a situação não é a mesma. Eles estão trabalhando até para ver os cobradores da Venezuela. Jogamos para ganhar. Se o gol for feito no inicio é melhor. Vamos atuar para vencer e partir para cima no primeiro minuto. Não muda que termine em 90 minutos ou nos pênaltis. Esses garotos jogam na seleção pelo amor pela camisa, por suas famílias e o povo. Quando sentimos o apoio, nos dá algo a mais, sobretudo quando estamos fora do país. Quando ganha ou perde, o jogador é o que mais sofre e sente.

Evolução da Venezuela

Acredito que o futebol evoluiu, o Qatar também. Alguns anos atrás não era nada demais e ganhou a Copa da Ásia. Todos evoluem. A Argentina não ganha tem um tempo, tem coisas a melhoras, mas qualquer time apresenta dificuldades. Está novelado. Os venezuelanos jogam fora do país. Isso ajuda. Tem a ver com a evolução do futebol em geral.

Foyth

O Foyth fez 21 anos de idade. Não digo que seja uma aposta, mas acho que será o futuro da seleção. Se não estivermos capacitados para aceitar certos erros de jogo, se não perdoarmos porque perdeu uma bola, o que pode acontecer nessa idade. Precisamos dar a oportunidade. Para nós, é uma coisa pensando no futuro. O presente dele é bom, já jogou na lateral até no clube. É uma opção.

Dúvidas

Quando falo de dúvidas, falo de analisar o que nós queremos conquistar amanhã. O jogo depende disso e todas as partidas são iguais nesse sentido. Antes dos confrontos existe adivinhação, saber como o rival vai se comportar. Eu costumava ver o time antes, mas não estou mais fazendo isso. Preciso estudar os jogadores e também para disfarçar um pouco. Até uma hora e meia antes o adversário não vai saber como você escalou.

Mudanças após a vitória

Não mudou muito com a vitória. A maneira de pensar sempre foi a mesma. Sabíamos que cresceríamos, tínhamos confiança em um bom jogo. Estamos equilibrados. A semana foi quase igual às anteriores.

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