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Segunda Divisão na China começa com investimento de dar inveja

Time de Luxa gastou R$ 162 milhões e contratou Geuvânio, Jadson e Luis Fabiano

Apresentação de Jadson e Luis Fabiano no Tianjin Quanjian (CHN)
imagem cameraLuis Fabiano e Jadson na apresentação no Tianjin (Foto: Alexandre Vidal/Divulgação)
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Lance!
Tianjin (CHN)
Dia 11/03/2016
15:24
Atualizado em 11/03/2016
15:35

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As contratações milionárias e a promessa de uma liga mais forte colocaram o futebol chinês em um novo patamar em 2016. Nomes de destaque na Europa desembarcaram na Ásia e prometem qualificar ainda mais o esporte no país. No entanto, o investimento maciço não se restringe apenas à elite. Na Segunda Divisão, times abriram os cofres e gastaram rios de dinheiro de dar inveja a muitas ligas pela Europa e América do Sul.

É o caso do Tianjin Quanjian, que veio ao Brasil e levou um pacotão de reforços. Entre eles o meia Jadson, campeão brasileiro pelo Corinthians, Luis Fabiano, ex-São Paulo, e Geuvânio, uma das promessas do Santos. Além do trio, o técnico Vanderlei Luxemburgo desembarcou no clube e, com uma comissão técnica repleta de brazucas, tem a missão de conduzir a equipe ao acesso.

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Luxa inicia esse novo projeto na madrugada de amanhã, contra o Qingdao Huanghai, fora de casa. A equipe é considerada a principal favorita a subir para a divisão de elite após as contratações. Foram 39,8 milhões de euros (R$ 162 milhões) para trazer Luis Fabiano, Jadson e Geuvânio. Neste montante estão os 9,8 milhões de euros gastos com Zhang Lu, um dos principais goleiros da China, que agora detém o recorde de jogador mais caro de sua posição.

Apesar do favoritismo, o Tianjin Quanjian não colheu bons resultados na primeira parte da pré-temporada. Luxa escolheu Atibaia para os treinamentos e fez cinco jogos amistosos, colecionando cinco derrotas.

Treino de Jadson e Luis Fabiano no Tianjin Quanjian (CHN)
Luis Fabiano e Jadson em treino (Foto: Alexandre Vidal/Divulgação)

- A equipe evoluiu bastante na pré-temporada. Além do nosso clube, sei que tem outras quatro ou cinco equipes que investiram bastante em jogadores e se reforçaram. Por isso, sei que não será fácil - disse Jadson.

Para Luis Fabiano, os resultados na pré-temporada já esperados devido à ausência de alguns contratados nos jogos-treino.

- Eu acho que a pré-temporada no Brasil foi muito importante e os resultados não representaram muita coisa para nós, pois de certa forma já eram esperados. O time que estava no Brasil não contou com cinco reforços chineses que tem nível de seleção e se juntaram ao grupo na segunda parte da pré-temporada, na Coreia. 

O atacante Geuvânio admitiu que os primeiros jogos da pré-temporada foram aquém do esperado, mas garantiu que a equipe está totalmente diferente para o início da Segunda Divisão.

- O time evoluiu muito na pré-temporada, é uma equipe totalmente diferente da que todos viram no Brasil. Acho que estamos preparados para o principal desafio do ano que é conquistar o título da Segunda Divisão e, assim, subir para a primeira divisão - comentou Geuvânio.

COMISSÃO TÉCNICA SÓ DE BRAZUCAS

Experiente, Luxemburgo aceitou o desafio de comandar o Tianjin Quanjian na Segunda Divisão da China. Mas o treinador se cercou por todos os lados de profissionais brasileiros, o que facilita, principalmente, a comunicação. Entre eles está o preparados de goleiros Wagner Miranda. Ambos trabalharam juntos no Flamengo.

Wagner segue o discurso de Luxa e acredita que a principal meta para esta temporada é colocar o Tianjin Quanjian na Primeira Divisão. O projeto é ambicioso, principalmente pelos recursos investidos pelo clube.

- Nosso desafio aqui, nossa principal meta, como o próprio Vanderlei sempre fala, é subir a equipe para a primeira divisão. E quem viu esse grupo no início da pré-temporada, ainda no Brasil, e vê hoje, a evolução é absurda. O Vanderlei tem ajustado bem a equipe a cada dia. 

O preparador sabe que a comunicação é o principal entrave. Os goleiros do Tianjin são todos chineses. Apesar de contar com intérpretes, Wagner Miranda já começa a ensaiar algumas palavras em mandarim.

- Fiz algumas aulas particulares de mandarim para poder ter mais facilidade no comando de treino com os goleiros. É um idioma muito difícil de se falar. Com os interpretes, aprendemos ainda mais no dia a dia dos treinos. Mas os goleiros também estão sempre interessados em aprender palavras em português - completou.

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