Sem rumo? Chelsea gasta R$ 1 bilhão na janela de janeiro para salvar uma temporada desastrosa
Clube inglês busca classificação para a Champions League via Premier League
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Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o Chelsea viveu uma revolução devido a saída de Roman Abramovich e a compra do clube por Todd Boehly. Sob nova direção, os Blues gastaram muito dinheiro na janela de transferências do verão europeu com as chegadas de Sterling, Koulibaly, Fofana, Cucurella, Aubameyang, Zakaria e Chukwuemeka. No entanto, os reforços ainda não deram resultados.
Longe disso. O Chelsea ocupa apenas a 10ª colocação na Premier League após 19 rodadas. Além disso, o clube já foi eliminado da Copa da Inglaterra e da Copa da Liga Inglesa, embora não tenha dado sorte e encarado o Manchester City nas duas competições. Na Champions League, os londrinos avançaram às oitavas de final e encaram o Dortmund nos dias 15 de fevereiro e sete de março.
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Vendo a equipe naufragar na metade da temporada, Todd Boehly não vem poupando esforços no mercado e está gastando mais de R$ 1 bilhão em contratações durante a janela de transferências de janeiro. Mykhaylo Mudryk, joia ucraniana revelada pelo Shakhtar Donetsk, custou aos cofres ingleses 70 milhões de euros (R$ 393 milhões), embora o montante ainda possa crescer por conta de bônus.
Além de Mudryk, o Chelsea acertou as chegadas de Benoît Badiashile (R$ 213,7 milhões), Andrey Santos (R$ 70,3 milhões), David Fofana (R$ 67,5 milhões) e João Félix (R$ 61,8 milhões). Nesta quinta-feira, o jornalista Fabrizio Romano informou que os londrinos estão próximos de anunciar a chegada de Noni Madueke e os Blues devem pagar cerca de R$ 196,8 milhões pelo principal jogador do PSV, da Holanda.
Camisa 10 do PSV, Madueke deve chegar na Inglaterra nas próximas horas para realizar exames médicos antes e ser oficializado. O atacante atua pelos lados do campo e chegará com a missão de ajudar o sistema ofensivo da equipe de Graham Potter, que marcou apenas 22 gols no Campeonato Inglês e tem o 8ª pior ataque da competição ao lado do Aston Villa.
Além disso, o Chelsea prepara um momento de transição, uma vez que a presença de nomes históricos do clube não tem presença garantida na próxima temporada. N'golo Kanté, Jorginho e Thiago Silva possuem contratos até junho de 2023. Já Aubameyang, César Azpilicueta e Christian Pulisic têm vínculos até junho de 2024 e também podem deixar Stamford Bridge.
Longe de fazer uma temporada correspondente aos investimentos feitos, o Chelsea não parece ter forças para lutar pelo troféu da Champions League, mas precisa lutar pela classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões via Campeonato Inglês. Neste momento, 10 pontos separam os Blues do Newcastle (4º colocado) e restam 19 partidas para que os reforços possam justificar seus valores em busca do objetivo final.
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