Técnico da Colômbia diz que VAR é ‘uma criança que engatinha’ e projeta ‘final antecipada’ se pegar o Uruguai
Carlos Queiroz não poupou elogios ao time do Uruguai, possível adversário nas quartas de final da Copa América. Para o treinador, utilização do VAR deve ser aprimorada
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Com a possibilidade de pegar o Uruguai nas quartas de final da Copa América, o técnico da Colômbia Carlos não poupou elogios ao possível adversário, que será definido nesta segunda-feira. Classificado para a segunda fase com 100% de aproveitamento no Grupo B, a seleção colombiana vai encarar o segundo colocado do Grupo C, que pode ser Uruguai ou Chile. Em caso de vitória dos chilenos ou empate, os uruguaios ficam na segunda colocação.
- Amanhã estaremos atentos aos dois adversários possíveis. Com certeza, em cinco dias, teremos a nossa primeira final. Agora, para a gente, todos os jogos são decisões. O Uruguai, quem mais ganhou edições de Copa América, é uma grande seleção, com um grande treinador, eu o admiro. Os jogadores são disciplinados e bem treinador, têm grande vontade de vencer. É uma final antecipada - disse Carlos Queiroz após a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, neste domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
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Na partida contra o Paraguai, o VAR entrou em ação duas vezes em lances que beneficiariam a Colômbia. Os colombianos tiveram um gol e um pênalti dado pelo árbitro Victor Carrillo anulados após consulta ao VAR. No lance do gol, o jogo ficou parado por quase cinco minutos, para revisar um possível toque da bola no braço de Díaz. Queiroz reclamou da maneira como a tecnologia tem sido utilizada.
- Posso dizer que, na minha vida como treinador, fui um dos que mais lutei e acho que a tecnologia pode ajudar o futebol. Mas não concordo com relação à metodologia e à aplicação do conceito do VAR. O futebol é um jogo de opiniões. Eu acho que é possível melhorar. Parar o jogo dois ou três minutos, com as TVs fazendo close no árbitro não é o melhor. Isso precisa mudar - disse o técnico da Colômbia, antes de completar:
- O VAR é uma criança, que está começando e engatinhando. Nós, como crianças, caímos ao caminhar. Então, acho que não custa nada o VAR ouvir os mais velhos, os técnicos, sobre como melhorar. Não estamos indo bem. O público e nós mesmos ficamos confusos. Antes da competição, se teve uma reunião sobre o assunto. Mas não pode ser apenas uma. Assim como não se pode levar uma criança ao restaurante e lá dizer que ela não pode comer com as mãos. É preciso ensiná-la. Como tudo na vida, há espaço para melhorar - finalizou Queiroz.
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