‘Thiago é o jogador que é hoje por causa de Pep Guardiola’, diz Rafinha
Irmão do naturalizado espanhol, o meio-campista <br>brasileiro falou sobre a relação com o irmão
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Rafinha falou sobre sua relação com Thiago Alcântara, seu irmão. Em entrevista à "France Football", o meio-campista brasileiro contou um pouco sobre o naturalizado espanhol.
- Foi no Bayern que ele se tornou realmente um 'construtor', aquele que molda e dirige o jogo da equipe. No Barça sempre foi um médio ofensivo. A evolução ocorreu mais tarde e principalmente na Alemanha. Ele tem esta qualidade, esta criatividade. E também esse passado de jogo fluido, esse jogo de rua. Viver com a bola, de alguma forma. E essa mistura natural entre isso e seu aprendizado europeu - disse.
-- No meu caso aprendi muito. La Masia me deu o básico para entender o que acontece em campo e me tornar um jogador melhor. No caso de Thiago, seu aprendizado foi mais tático. Basicamente, ele tinha tudo e todos viam que ele era diferente. O momento chave foi quando estava no Barça B e Pep Guardiola deu-lhe confiança para dar o passo. Um coach da sua importância, um dos melhores do mundo, que te dá a oportunidade e te orienta, é inevitavelmente benéfico. E mais do que acompanhá-lo, deixou-lhe um campo de liberdade para se tornar o jogador que é hoje.
O meio-campista do Barcelona revela que o irmão era uma criança séria e focada.
- Quando criança, Thiago era um menino sério e muito focado. Ele era um adulto com corpo de criança, com ideias claras. Foi um aluno muito bom e acima de tudo responsável. É disso que mais me lembro, que ele era muito, muito responsável pelas coisas ao seu redor. O Thiago sempre foi o mais calmo de todos, sério e diligente.
Ele conta que desde cedo a família sabia que Thiago seria jogador de futebol profissional.
- Tenho uma memória muito especial, na época do Celta de Vigo, de um treinador que o nosso pai teve. Ele viu o Thiago jogar quando tinha 10 anos. E lembro-me dele dizer: 'Este rapaz vai ser jogador de futebol'.
- Tive a oportunidade de vê-lo jogar futsal. Ele era tão diferente dos outros... ele realmente tinha algo especial. Obviamente, sempre existem muitos parâmetros que influenciam na hora de se tornar um profissional. Mas depois, aos 15 anos, não poderia estar mais claro que ele seria um jogador de futebol. Não tive dúvida.
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