Uefa condena invasão da Rússia à Ucrânia e prega valores como ‘a paz e o respeito pelos direitos humanos’
Confederação europeia de futebol tomará decisões importantes nesta sexta como a definição de uma possível mudança da sede da final da Champions League 2021/22
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Por meio de uma nota oficial, a Uefa condenou, nesta quinta-feira, a invasão militar da Rússia à Ucrânia, que teve início durante a madrugada. Dessa forma, a confederação europeia de futebol afirmou que partilha da mesma preocupação da comunidade internacional com a questão da segurança do Velho Continente em meio ao conflito.
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- Como órgão dirigente do futebol europeu, a UEFA trabalha incansavelmente para desenvolver e promover o futebol de acordo com valores europeus comuns, como a paz e o respeito pelos direitos humanos. Continuamos resolutos em nossa solidariedade com a comunidade do futebol na Ucrânia e estamos prontos para estender nossa mão ao povo ucraniano - publicou a Uefa, em nota.
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Além disso, a confederação europeia de futebol deixou claro que tem tratado a situação "com a maior seriedade e urgência". Para isso, decisões serão tomadas pelo Comitê Executivo e anunciadas na próxima sexta-feira.
Entre elas, está a realização da final da Liga dos Campeões desta temporada, que será realizada no dia 28 de maio, em São Petersburgo, na Rússia. No entanto, a tendência é que haja a mudança da sede por causa do conflito. Mesmo que a cidade seja localizada distante da fronteira com a Ucrânia, o conflito pode tornar inviável a realização do evento.
Nas últimas semanas, a tensão tem tomado conta do Leste Europeu diante da movimentação da Rússia em direção a um possível confronto bélico com a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin reconheceu, na última terça, que a independência de repúblicas separatistas ucranianas e enviou tropas às regiões de Donetsk e Lugansk.
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Contudo, a Ucrânia não reconhece a independência das regiões separatistas e tenta negociar a retirada das tropas russas. Em meio ao conflito, a ONU fez duras críticas ao governo russo e outras potências como o Estados Unidos ameaçaram impor sanções econômicas e políticas à Rússia, com o indicativo de que existe "o risco de um grande conflito" - o que teve início nas últimas horas.
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