Venezuela quer manter superação e aposta em histórico recente
Enfrentando crise política, econômica e social no país, jogadores tiveram grande desenvolvimento nos últimos anos e foram pedra no sapado do Brasil
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Quando se falava em Venezuela contra grandes seleções no futebol, a expectativa era sempre de uma goleada e um confronto tranquilo. Isso, no entanto, mudou nos últimos anos, colocando um freio na empolgação. Pedra no sapato da Seleção Brasileira durante a fase de grupos, os venezuelanos tem bom retrospecto contra o próximo rival: a Argentina.
Depois de 44 anos apenas perdendo, a história de 18 derrotas em 18 jogos começou a mudar nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014. Em Puerto la Cruz, o time Vinotinto venceu os hermanos por 1 a 0. Nos dois confrontos seguintes, em 2013 (Eliminatórias) e 2016 (Copa América), a Argentina venceu fácil. Porém, depois disso foram dois empates e uma vitória por 3 a 1.
Vivendo uma crise política, econômica e social no país, a Venezuela é a esperança para a união de um povo que atualmente está dividido e sofre com desemprego, pobreza, fome, entre outros. Na contramão do momento em casa, os venezuelanos vivem, em campo, a melhor fase da história. Com sete jogos oficiais em sequência sem derrotas, o time comandado por Rafael Dudamel ainda vê a esperança futura na base.
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O próprio treinador foi quem levou a seleção sub-17 ao vice-campeonato do Sul-Americano em 2013, por exemplo, que deu à Venezuela o direito de estar na Copa do Mundo da categoria, algo inédito antes. Há dois anos, a Vinotinto chegou à final do Mundial Sub-20, mas acabou derrotada pela Inglaterra.
Com a base mantida, nesta Copa América foram dois empates, contra Brasil e Peru, e uma boa vitória sobre a Bolívia. Agora, a ideia é surpreender os argentinos por uma vaga na semifinal, onde podem voltar a encontrar os brasileiros. Durante a fase de grupos, a Venezuela foi a equipe que percorreu as maiores distâncias, atuando em Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte, seguida pela Seleção. No mata-mata, caso avance, o cenário se inverte e os caminhos passam a ser mais curtos (Rio de Janeiro, duas vezes, e Belo Horizonte).
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