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Voo que levou a Chape era muito requisitado; Conmebol nega indicação

Companhia aérea levou clubes e seleções em viagens pelo continente 

Info tragédia
imagem cameraHenrique Assale
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/11/2016
21:10

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– É uma final muito importante. Conduzidos pela Lamia nós estamos bem.

A frase do atacante Kempes em um vídeo gravado antes da decolagem do voo da Chapecoense, hoje, virou uma ironia trágica. Afinal, a delegação estava usando um serviço dos mais requisitados nos últimos tempos por clubes e seleções do continente: o voo da Lamia.

A companhia aérea boliviana, contratada por US$ 130 mil (cerca de R$ 430 mil), já tinha levado a delegação da Chape para o jogo contra o Junior Barranquilla, também na Colômbia. Apesar da frota de duas aeronaves, a lista de trabalhos recentes da Lamia ainda tem ainda o transporte das seleções de Bolívia e Argentina para jogos contra o Brasil, pelas Eliminatórias, além do próprio Atlético Nacional, adversário da Chape na final.

O Coritiba, em ação na mesma Copa Sul-Americana, teria sido outro time brasileiro a voar com a Lamia, mas o clube optou por um voo de carreira. O motivo?

– Tinha que trocar de avião, não adiantava. Falaram diretamente com a administração. Eu já tinha sondado um fretamento do avião, queria ver da Gol ou Tam. Mas ficou caro – disse ao LANCE! o presidente do Coxa, Rogério Bacellar.

Mas por que uma companhia tão pequena, com autorização para voos a partir de 31 de julho de 2015, teria tanta moral no mercado do continente? Segundo o UOL, havia indicação da Conmebol para que os clubes usassem a Lamia.

Mas a entidade garante que não tem nada a ver com isso. Em nota, a Conmebol esclareceu que ”entre as atividades de organização logística que a Confederação gere para realizar os torneios não está incluída a coordenação de tipo algum de transporte (aéreo, terrestre ou marítimo), como tampouco a recomendação de provedores de nenhum tipo”.

O presidente do Coxa corrobora: 

- A Conmebol não orientou nada, nem sugeriu isso.

A empresa Offside, gerida pelo brasileiro Rodrigo Ernesto, que está em Medellín no momento, foi a responsável pela logística da Chape em solo colombiano, mas a única área na qual ela não atua é justamente na definição do voo.

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