O jornalista Nizaar Kinsella, do Evening Standard, afirmou, na manhã desta sexta-feira, que o meio-campista Hakim Ziyech, do Chelsea, ficou mais longe de um acerto que parecia iminente com o futebol da Árabia Saudita. O marroquino já tinha acerto com o Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo, mas foi reprovado nos exames médicos prévios à assinatura do contrato e a negociação esfriou.
A transação custaria apenas 8 milhões de euros aos cofres sauditas. Ziyech assinaria com a equipe saudita até o fim do primeiro semestre de 2026, mas a falha nos testes acabou desanimando os diretores árabes em dar continuidade à transferência. Fora dos planos do novo treinador Mauricio Pochettino, o jogador está infeliz na Inglaterra e chegou a tentar um empréstimo com o Paris Saint-Germain em janeiro, mas a negociação não se concretizou.
Comprado em 2020 por 40 milhões de euros junto ao Ajax, da Holanda, Hakim não rendeu o que se esperava em sua passagem pelos Blues. A primeira temporada em Londres trouxe sucesso, sendo uma espécie de 12º jogador na equipe campeã da Champions. Entretanto, não conseguiu se firmar como titular posteriormente e, em 107 jogos, anotou apenas 14 gols e 13 assistências, ficando longe da média de 0,78 participações em gols por jogo que atingiu no futebol holandês.
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Diferente de Ziyech, outros três jogadores do Chelsea obtiveram sucesso em suas transferências para o mundo árabe. O zagueiro Kalidou Koulibaly foi anunciado pelo Al-Hilal, custando 24 milhões de euros; o francês N'Golo Kanté se juntou a Karim Benzema no Al-Ittihad ao fim de seu contrato e o goleiro Édouard Mendy se transferiu para o Al-Ahli por 16 milhões de libras.
Além das idas para o Oriente Médio, três rivais diretos se beneficiaram do "saldão" da diretoria londrina. Kai Havertz, autor do gol do título da Champions de 2020-21, foi para o Arsenal; Mason Mount, o assistente do gol de Havertz, chegou a um acordo com o Manchester United e deve ser anunciado em breve. Já o croata Mateo Kovacic já foi oficializado pelo Manchester City, atual campeão da principal competição europeia, custando apenas 30 milhões de euros aos cofres dos Citizens.