Inspirado no Benfica, dirigente do Fla traça metas para atrair sócios
Atualmente, Flamengo tem 75.815 filiados e ocupa a sétima colocação do Torcedômetro, ranking nacional do Movimento por um Futebol Melhor
Maior torcida do Brasil, o Flamengo ainda está longe de ser o líder em número de sócios-torcedores. Atualmente, o clube tem 75.815 filiados e ocupa a sétima colocação do Torcedômetro, ranking nacional do Movimento por um Futebol Melhor. O Fla está atrás de Cruzeiro, São Paulo, Inter, Grêmio, Palmeiras e Corinthians.
De olho no aumento no número de sócios, o CEO do Flamengo, Fred Luz, traçou algumas metas. Inspirado no Benfica (POR), ele ressaltou a importância dos filiados para o clube.
- Não estou dizendo que vai ser “Casa do Flamengo” nem nada, mas o Benfica desenvolveu o modelo da “Casa do Benfica”, existem cerca de 300 casas que são como clubes do Benfica espalhadas por Portugal e pelo mundo, existe uma casa do Benfica em São Paulo, onde o torcedor do Benfica vai lá interagir com os demais, e ali vende camisa do Benfica, vende ingresso do Benfica, o cara tem que ser sócio-torcedor do Benfica… Na medida que o Flamengo conseguir desenvolver um modelo desse tipo, ele vai aumentar o número de sócios-torcedores, vai aumentar venda dos produtos oficiais do Flamengo, e ele vai ter do torcedor uma valorização maior da relação dele com o Flamengo. A gente pretende criar produtos exclusivos que o torcedor do Flamengo só vá conseguir ter nesses locais. Mas nós estamos longe ainda de ter um modelo estruturado e montado - afirmou Fred Luz, à Rádio Globo.
Além de ajudarem seus clubes, sócios-torcedores aproveitam descontos em produtos Ambev (Brahma), Empório da Cerveja, Chopp Brahma Express, Unilever, Sky, Pepsico, Premiere, Centauro.com.br, Rede de Hotéis Arco, Méliuz e Bic, empresas parceiras do Movimento por um Futebol Melhor.
Desde 2013, o Movimento concedeu mais de R$ 80 milhões em descontos aos sócios-torcedores dos 74 clubes participantes, que somam 1,2 milhão de inscritos e contribui para uma receita estimada de R$ 400 milhões/ano no futebol com os programas.