Os clubes que pretendiam se tornar sociedades empresariais (clube-empresa) tendo como benefício uma redução de até quatro pontos percentuais na carga tributária terão que esperar pelo menos até 2016 para adotar o novo modelo de gestão. É que um acordo entre parlamentares do Congresso e representantes do governo manteve todos os vetos presidenciais que estavam na pauta para serem votados hoje, entre eles o artigo do Profut que abria a possibilidade dos clubes adotarem um modelo de gestão empresarial.
- Fizemos um acordo com o governo para não ter problemas. Mas a questão relacionada às sociedades empresariais será discutida pela Comissão Especial - afirmou o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), ao citar o grupo de parlamentares que foi montado para estudar uma possível reformulação das leis que abrangem o esporte no país.
A Comissão Especial é presidida pelo deputado e dirigente corintiano Andrés Sanchez (PT-SP) e tem como relator Rogério Marinho (PSDB-RN). A expectativa é que os trabalhos realizados sejam votados no início de 2016.
- A questão sobre o clube-empresa não ficará esquecida pois ela é fundamental para a evolução do futebol brasileiro - concluiu Arantes.