Administradores do Mané Garrincha planejam participar da licitação do Maracanã
Empresa responsável por gerir estádio no DF é a terceira interessada em ficar à frente da concessão do estádio
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A disputa para definir quem administrará o Maracanã terá mais um concorrente. Além de Flamengo, Fluminense e Vasco, a empresa Arena BSB, responsável pela gestão do Estádio Mané Garrincha, pretende entrar no páreo da esperada licitação. A informação foi divulgada pelo "ge" e posteriormente confirmada pelo Lance!.
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O grupo, que obteve em 2019 o direito de cuidar do estádio de Brasília (a gestão durará por 35 anos), faz planos para ficar à frente de outros estádios. A empresa entrou na licitação do Serra Dourada e quer administrar a Arena Barueri, em São Paulo.
A proposta da Arena BSB não é associada a nenhum clube de futebol (o que significa sair atrás na pontuação técnica específica que trata de jogos mínimos garantidos no estádio). O presidente da empresa, Richard Dubois, confia na boa relação com as diretorias dos clubes para decidir como será a organização das partidas caso a Arena BSB vença a licitação, que ainda não tem data para acontecer.
Além do Maracanã sem vínculos com clubes que estão na briga pela licitação, há planos para o local abrigar shows e eventos. Outro intuito é fazer com que o estádio se torne um ponto ainda maior de referência cultural.
Atualmente, há duas propostas em relação ao Maracanã. Uma delas é do consórcio feito entre Flamengo e Fluminense, responsável por administrar o estádio até o dia 23 de outubro. A outra reúne o Vasco, a construtora W.Torre e a Legends, empresa que administra arenas pelo mundo.
O vencedor da concorrência vai gerir o estádio por 20 anos. Desde abril de 2019, Flamengo e Fluminense são os administradores do estádio através de Termo de Permissão de Uso (TPU).
Os relatórios do governo estadual mostram que o Maracanã é um equipamento público que tem potencial de lucro, gerando receita de, pelo menos, R$ 40 milhões por ano. Esta foi a ordem de grandeza de 2020, quando obteve R$ 40,8 milhões naquela temporada.
Os valores não contam dividendos de bilheterias e outros ganhos decorrentes de partidas, como por exemplo vendas em bares no estádio. Todos em poder dos clubes que mandam as partidas.
O "custo Maracanã", para operação do estádio, está estimado em cerca de R$ 26 milhões por ano. Este valor variou pouco com a cessão de uso recente para a dupla Flamengo e Fluminense. Segundo o estudo técnico de viabilidade apresentado pelo Governo do Estado, o custo caiu 10% em média por jogo principalmente em virtude da renegociação de contratos de alguns fornecedores.
O estudo do Governo também aponta que "todos os jogos com menos de 22 mil pagantes foram deficitários, independentemente do valor do ticket médio (que variaram de R$ 20,00 a R$ 37,80)".
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