Adriano cai no choro com homenagem ao pai no Maracanã
Atacante se emocionou ao lebrar o pai, morto em 2004
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Adriano se emocionou profundamente em sua despedida dos gramados quando, no telão do Maracanã, foi exibido um vídeo que trouxe de volta a voz de seu pai, Almir Leite Ribeiro, recriada por inteligência artificial. A homenagem tocante fez com que o ex-jogador, conhecido como Imperador, fosse às lágrimas ao ouvir palavras que simbolizavam o amor e a admiração entre eles.
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— Com certeza, aquele cara fez parte e faz até hoje. Mas ele tá olhando lá de cima, tá muito feliz. Que pena que ele não pode estar aqui, mas eu sei que ele tá feliz com tudo. Tudo que eu aprendi com ele, com a minha mãe, com a minha avó, são coisas que levo pra vida: respeito, carinho, humildade. Isso tudo eles me proporcionaram — falou Adriano, na transmissão do “Sportv”.
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Almir, que faleceu em 2004 vítima de um ataque cardíaco aos 46 anos, foi uma figura central na vida de Adriano. Na época, o atacante vivia o auge de sua carreira na Internazionale de Milão e tinha acabado de brilhar na conquista da Copa América, sendo o heroi da seleção brasileira contra a Argentina. A perda inesperada abalou profundamente o jogador, marcando um divisor de águas em sua trajetória no futebol. Mesmo após retornar ao Brasil e conquistar títulos importantes com Flamengo e Corinthians, Adriano nunca mais foi o mesmo atleta. Em 2016, aos 34 anos, ele encerrou definitivamente sua carreira.
— Poderia ser melhor, né? Essa é a verdade. Mas Deus sabe o que faz. É importante ver meus amigos, sabe? Pra mim, o mais importante é o carinho que eles têm por mim. Nem tanto por eu ser jogador, sabe? É esse carinho, esse amor que todo mundo tem por mim. Acho que isso fica gravado. E tá gravado no meu coração. Então, tô muito feliz.
Almir foi encontrado morto em seu apartamento na Barra da Tijuca, e sua ausência deixou marcas profundas no atacante. Adriano sempre destacou que o vínculo com seu pai e sua família foi o alicerce que moldou sua personalidade dentro e fora dos campos.
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Quando questionado sobre a maior lembrança de sua trajetória, Adriano foi direto:
— O que eu lembro? De ser homem. De verdade, sabe? Acho que o futebol também tem isso. A gente cria uma personalidade quando tem responsabilidade. Acho que foi isso: ser homem. Ser homem. Só isso — finalizou.
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