Após São Januário, Ministério Público quer estender reconhecimento facial para outros estádios do Rio

São Januário será o primeiro estádio do Rio de Janeiro a contar com a tecnologia de reconhecimento facial. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado pelo Vasco deixa como legado a segurança para o futebol carioca.

A tecnologia será implementada aos poucos em São Januário. Diante deste fato, o Ministério Público quer estender a medida para outros estádios no Rio de Janeiro. São os casos do Maracanã e do Nilton Santos.

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A proposta será encaminhada pelo Procurador-Geral de Justiça, Luciano Mattos, para as promotorias responsáveis.

- Pretendo encaminhar uma cópia desse documento para o Maracanã, para o Engenhão (Nilton Santos) e para os promotores avaliarem a coerência e o cabimento de se exigir também as mesmas medidas para os demais estádios. Esse pontapé inicial vai servir para todos os estádios, principalmente da capital, onde ocorrem mais problemas relacionados à operação dos jogos - disse Luciano Mattos, Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. E completou:

- O impedimento que existia em relação ao Ministério Público está superado. Uma vez homologado, o Termo (TAC) supera a decisão inicial de interdição. Com isso, ficará liberado para receber público em seu estádio. Isso não inibe a atuação dos órgãos públicos. Pode ser que amanhã haja uma interdição por um outro motivo, por causa do Corpo de Bombeiros, por exemplo. Os óbices do processo foram superados. O clube está regular para receber público em seu estádio.

O reconhecimento facial já foi implantado em alguns estádios pelo Brasil. É o caso do Allianz Parque, do Palmeiras. Com isso, os torcedores não precisam mais acessar o local com ingresso, basta apenas cadastrar o rosto no banco de dados e usá-lo para passar pela catraca.

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A medida é fundamental para o combate ao cambismo. Além disso, facilita a entrada o acesso. O mecanismo deverá ser implementado nos estádios até junho de 2025.