Com brilho no primeiro tempo e trevas no segundo, Botafogo vence o Paraná, mas recebe vaias
Com boa atuação de Luiz Fernando e gol de Caio Alexandre, Botafogo vence por 1 a 0 diante de mais de 23 mil torcedores, no Nilton Santos. Torcida, contudo, não ficou satisfeita
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A história secular de "O Médico e o Monstro", que trata da bipolaridade do protagonista Dr. Jekyll, foi novamente o roteiro do Botafogo. Mas dessa vez, o final foi melhor para o time de Paulo Autori. Diante de quase 23 mil torcedores, o Alvinegro fez uma ótima primeira etapa contra o Paraná, pela terceira fase da Copa do Brasil, com boa atuação de Caio Alexandre e gol de Luiz Fernando. No segundo tempo, o desempenho físico caiu mais uma vez, o placar permaneceu em 1 a 0, e o Glorioso saiu de campo sob vaias no Nilton Santos, nesta terça-feira.
O Botafogo, que não teve a estreia de Honda, poupado devido a uma gripe, joga pelo empate no jogo de volta, marcado para o dia 18 de março, em Curitiba. Não há gol fora qualificado na Copa do Brasil. Pelo Carioca, a equipe recebe o Bangu, no domingo.
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O ARCO E A FLECHA
Pelo segundo compromisso seguido, o Botafogo fez uma boa primeira etapa. Dono do meio-campo, Caio Alexandre se destacava com lançamentos precisos e passes desequilibrantes. Assim, o volante encontrou Luiz Fernando livre na direita, aos 11 minutos. E por ali, o ponta fez tudo sozinho: arrancou, driblou e chutou cruzado, no cantinho do goleiro Marcos, para fazer 1 a 0.
JOGO ABERTO
O Alvinegro seguiu alvejando a área do Paraná. Bruno Nazário, com uma bomba de muito longe, balançou o travessão dos visitantes. Depois, o camisa 10 teve nova chance de cara pro gol, após grandes jogada e passe de Luiz Fernando, mas cabeceou para fora. Mas se jogava, o Botafogo também deixava jogar. O centroavante Andrey, aproveitando erros na saída de bola do time da casa, fez Gatito trabalhar.
GATITO APARECE
Os lados do campo continuou sendo o melhor caminho para o Botafogo no segundo tempo. Os xarás Luis Henrique e Luiz Fernando infernizavam a defesa adversária e davam trabalho para Marcos. A marcação à frente própria área, porém, era o ponto fraco do time de Paulo Autuori. Daquela região, Alemão e Renan Bressan soltaram o pé e fizeram de Gatito um dos melhores em campo.
MORREU... DE NOVO?
A queda física vertiginosa, que já havia causado problemas contra o Flamengo, chegou no último quarto do jogo. Nos minutos finais, o Botafogo sofreu mais que o necessário e teve que suportar a pressão paranista. O placar, no entanto, se manteve, e o time de General Severiano larga com vantagem no confronto com o Paraná.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 0 PARANÁ
Estádio: Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 10 de março de 2020, às 19h15
Árbitro: Daniel Nobre Bins (RS) - Nota L!: 6,0 - Acertou nos cartões, nos lances polêmicos, e apareceu pouco no jogo.
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
Público e renda: 20.459 pagantes e 22.832 presentes.
Gramado: Bom
Cartões amarelos: Marcelo Benevenuto (BOT); Andrey (PAR)
Cartões vermelhos: não houve.
GOL: Luiz Fernando 11'2ºT (1-0)
BOTAFOGO (Técnico: Paulo Autuori)
Gatito Fernández; Barrandeguy, Marcelo Benevenuto, Kanu e Danilo Barcelos (Guilherme Santos, 28'/2ºT); Caio Alexandre (Luiz Otávio, 33'/2ºT), Alex Santana (Cortez, 21'/2ºt); Luiz Fernando, Bruno Nazário e Luís Henrique; Pedro Raul.
PARANÁ (Técnico: Allan Aal)
Marcos; Paulo Henrique, Thales, Fabrício e Juninho; Carlos Dias, Kaio e Renan Bressan; Thiago Alves (Gustavo Mosquito, 20'/2ºT), Raphael Alemão (Robson, 31'/2ºT) e Andrey (Rafael Furtado 40'/2ºT).
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