A CBF emitiu nesta quarta-feira uma nota oficial em resposta à postura da Fifa que acionou a Justiça dos Estados Unidos na condição de vítima e, alegando prejuízo durante anos, cobra um ressarcimento milionário de três dirigentes ligados à CBF: Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, este último segue licenciado.
"A CBF lamenta a decisão da FIFA e considera a manifestação como um ato político", respondeu a entidade, que ainda ressaltou que " a Fifa não apresentou nenhum fato capaz de comprometer o presidente licenciado, Marco Polo Del Nero, o que torna injustificável a atitude por ela adotada".
A CBF ainda finaliza dizendo que "confia na correção da conduta de seu presidente, a quem deve ser assegurado amplo direito de defesa, uma vez que, até hoje, não foi cientificado de qualquer acusação a ele imputada, em procedimento judicial instaurado no exterior".
De fato, Marco Polo Del Nero - indiciado pelo recebimento de propina no mega escândalo envolvendo Conmebol e Concacaf - ainda não foi condenado pelo Comitê de Ética da Fifa.