Pitaco do Guffo: a maior rivalidade do futebol brasileiro
Os desafios do clássico de maior rivalidade do futebol brasileiro
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Pela primeira vez em 2025, Grêmio e Internacional fazem o clássico de maior rivalidade do futebol brasileiro. Jogo será neste sábado, às 21h, na Arena. Será o GreNal de número 444 na história. O primeiro do técnico Gustavo Quinteros e o primeiro do técnico colorado Roger Machado no estádio do Grêmio.
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Pela fórmula do Gauchão 2025, o jogo não vale muita coisa além de claro, vencer ao rival, que termina sendo de extrema importância para o torcedor. Mas há o embate tático, que promete ser bem interessante dado que o trabalho de ambos treinadores está em etapas diferentes.
Um novato no pedaço
Gustavo Quinteros pode ser novo em grenais, mas é um técnico muito experiente. E é argentino (naturalizado boliviano). Todo argentino entende de rivalidade futebolística como ninguém. O que tem se visto do trabalho de Quinteros até aqui é bem alvissareiro: saída sem chutão do goleiro, jogo apoiado com triangulações, passagem do lateral pelo corredor interno, aproximação dos jogadores de ataque.
O contraste com o time que era treinado por Renato Portaluppi é visível. Nem parece que se trata do mesmo elenco do ano passado. Ver um time com mecânicas pensadas, treinadas e executadas termina falando mais do trabalho de Renato que propriamente do de Quinteros.
Um jovem experiente
Já Roger Machado é uma pessoa forjada na rivalidade GreNal. Ex jogador e ídolo multicampeão pelo Grêmio, sabe muito bem o peso e a força da rivalidade. Sabe que se perder ou jogar muito mal, todo o excelente trabalho que fez ano passado não irá pesar muito. E sabe que será vaiado na Arena pela torcida gremista.
Taticamente, o Inter de 2025 não tem grandes alterações em relação ao de 2024. E isso vale pra bem e pra mal. O apoio ofensivo com Bernabei, a boa cobertura de espaços de Fernando, a qualidade técnica de Alan Patrick e o sentido matador de Borré e Valencia, seguem lá. Mas também segue a falta de intensidade com a bola e a capacidade de definir partidas.
Por onde deve passar o clássico
O “momentum” do Grêmio é melhor, mas isso, em GreNal, não quer dizer muita coisa. É o único clássico brasileiro onde a situação prévia não conta. Se o tricolor precisa em média de 6 finalizações para marcar um gol, o colorado precisa de 8. O que diferencia mesmo é que enquanto o Grêmio marca mais gols do que esperado (média de 3 gols marcados para 1.8 gols esperados - xG), o Inter marca menos gols do que se espera (média de 1.7 gols marcados para 1.8 gols esperados - xG).
O desafio do clássico de maior rivalidade do futebol brasileiro estará na capacidade dos times de aproveitar as chances criadas. Como GreNal geralmente é um jogo de poucos espaços e muito contato, quem conseguir surpreender o adversário com algo novo, levará vantagem.
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