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Clubes querem organizar Brasileirão, mas histórico joga contra

Proposta de organização é levantada há pelo menos uma década, mas falta consenso

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imagem cameraPresidente da CBF, Ednaldo Rodrigues comandou o Conselho Técnico do Brasileirão (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
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Marcio Dolzan
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/03/2025
14:49

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Realizado na quarta-feira (12), o Conselho Técnico do Brasileirão confirmou algumas (poucas) novidades que já vinham sendo anunciadas para a Série A deste ano. Mas o encontro também serviu para dirigentes dos 20 clubes da elite nacional retomarem o assunto da unificação das ligas, ou, pelo menos, da organização conjunta do Campeonato Brasileiro a partir de 2027. Trata-se de um desejo antigo que, invariavelmente, não tem ido à frente por falta de consenso entre os próprios clubes.

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➡️Flamengo recebe representantes da Libra e da LFU na Gávea

Por ora, o que de mais concreto aconteceu foi a definição dos membros da Série A no Conselho Nacional de Clubes (CNC), representados por Flamengo, São Paulo, Vasco, Fortaleza, Internacional e, como convidado especial, o Palmeiras. Eles terão a missão de defender os interesses dos clubes em questões junto à CBF.

— Eu entendo que o passo prévio era você ter um acordo, como a gente construiu previamente nessa reunião entre o grupo da Liga Forte e o da Libra. Nós definimos quem seriam os membros da CNC, discutimos uma série de outros fatores. Eu entendo que os próximos passos é a gente conseguir operacionalizar isso — disse o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, após o participar do Conselho Técnico do Brasileirão.

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— Eu costumo brincar e dizer que nove mulheres não vão fazer um bebê em um mês. Não basta se resolver que você vai organizar o Campeonato Brasileiro. Eu tenho dúvidas se nós, coletivamente, poderíamos organizar esse campeonato em 2026. Mas eu tenho certeza absoluta que, organizados a partir de agora, com certeza em 2027 a gente poderia organizar esse campeonato — acrescentou Bap.

Presidente do São Paulo, Julio Casares saiu do encontro com opinião semelhante.

— Eu acredito que com a eleição da Comissão Nacional dos Clubes a gente possa fazer uma pauta para olhar para 2026, para 2027, para 2028, como até um embrião da unificação das ligas — considerou o dirigente são-paulino.

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O problema é que a história (nem tão) recente mostra que o desejo de os clubes organizarem a mais importante competição nacional tem ficado apenas no campo das ideias.

Em junho de 2021, 19 dos 20 clubes da Série A à época enviaram um ofício à CBF em que manifestavam o desejo de organizarem uma liga — apenas o Sport não assinou porque, na ocasião, estava com vacância no cargo da presidência.

A intenção do grupo era organizar o Brasileirão a partir deste ano. O prazo de três anos e meio era necessário porque os contratos de televisão estavam em vigor e se encerrariam apenas no campeonato passado.

Nesse período todo, contudo, os clubes não conseguiram chegar a um consenso, e a união dos clubes em torno de uma liga acabou virando desunião, com a criação de dois grupos distintos — Libra e LFU —, que se limitaram a negociar contratos de transmissão.

Conselho Técnico na sede da CBF aprovou mudanças no Brasileirão 2025. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Clubes se reuniram esta semana no Conselho Técnico do Brasileirão 2025. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Liga apontado como 'embrião' por clubes fracassou em quatro anos

Há 10 anos, em 2015, outra movimentação de clubes que chegou a ser apontada como "embrião" de liga chegou a acontecer, mas também não foi à frente. Clubes da região Sul do País, além de Cruzeiro, Atlético-MG, Flamengo e Fluminense se uniram e formaram a Primeira Liga. A ideia era organizar um torneio regional que fosse mais rentável que os Estaduais.

O grupo, porém, encontrou resistência na CBF, que não incluiu o torneio no calendário nacional. Assim, a competição já começou esvaziada. E a Primeira Liga deixou de existir oficialmente quatro anos depois, em 2019.

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