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Com Ronaldo Fenômeno, Conmebol cria grupo para combate ao racismo

Força-tarefa terá juristas e 'estrelas do futebol sul-americano'

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imagem cameraConmebol cria força-tarefa para ações de combate ao racismo (Divulgação/Conmebol)
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Marcio Dolzan
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/03/2025
18:00
Atualizado há 2 minutos

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Com Ronaldo Fenômeno à frente, a Conmebol anunciou nesta quinta-feira (27) a criação de uma força-tarefa para desenvolver e implementar "estratégias para erradicar o racismo, a discriminação e a violência no futebol sul-americano". O anúncio foi feito pela confederação sul-americana após reunião realizada no Paraguai com representantes de governos da América do Sul e das associações-membros da entidade.

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Além de Ronaldo, o grupo terá a presença da ex-secretária-geral da Fifa Fatma Samoura e do presidente da Federação Internacional de Associações de Jogadores de Futebol Profissionais (FIFpro), Sergio Marchi. Um grupo de juristas e "estrelas do futebol sul-americano" também farão parte da força-tarefa, informou a Conmebol.

— Estamos agindo aqui hoje (quinta) com responsabilidade e unidade para enfrentar os desafios futuros, superá-los e continuar no caminho do crescimento. Não queremos um debate sobre o passado, mas sim discutir o futuro. Tudo o que for dito aqui é para somar e melhorar o nosso esporte — declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, na abertura do encontro.

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Reunião foi convocada após críticas à Conmebol sobre combate ao racismo

A reunião fora convocada pela Conmebol após duras críticas de clubes brasileiros e da própria CBF às punições impostas pela entidade sul-americana nos casos de racismo em competições continentais, consideradas brandas. O caso que mais chamou a atenção envolveu o atacante Luighi, do Palmeiras, em jogo com o Cerro Porteño pela Libertadores Sub-20.

O encontro desta quinta-feira definiu que a força-tarefa terá “foco integral” na busca por “soluções concretas” no combate ao racismo e ao preconceito. "Sua missão será elaborar políticas eficazes e estabelecer mecanismos de prevenção e sanção que contribuam para erradicar esses comportamentos que afetam tanto o esporte quanto a sociedade", informou a Conmebol, em comunicado.

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Já está definido que a Conmebol irá criar uma lista de pessoas proibidas de entrar nos estádios, que "incluirá indivíduos envolvidos em atos de racismo e os impedirá de entrar em qualquer torneio na América do Sul e em outras competições a nível mundial".

Ednaldo Rodrigues participa de reunião da Conmebol contra o racismo
Ednaldo Rodrigues participou da reunião da Conmebol contra o racismo por videoconferência (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Presidente da CBF participou por videoconferência

Presidente da CBF e um dos maiores críticos da forma como a Conmebol tem agido nos casos de racismo, Ednaldo Rodrigues participou do encontro por videoconferência. Ele defende que clubes envolvidos nesses casos percam pontos nas competições.

— Não podemos minimizar o racismo no esporte. Por isso, acredito que temos que aplicar esse remédio amargo. Somente com penas desportivas, além das multas financeiras, vamos conseguir tirar os racistas dos estádios — sustentou Ednaldo.

— Entendo que temos que avançar nas punições desportivas. Crescer o valor da multa é pagar para ser racista. O Código Disciplinar da Conmebol já prevê essas punições. Temos que parar de debater o assunto nas comissões e colocá-las em prática — acrescentou Ednaldo.

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