Coronavírus: presidente da Portuguesa revela dificuldades para fazer exames
'Já tentamos em alguns locais e e os laboratórios estão praticamente exclusivos para o Ministério da Saúde', disse Marcelo Barros, que viu a Lusinha enfrentar o Fla, sábado último
Último rival do Flamengo, a Portuguesa está receosa quanto ao novo coronavírus. As equipes se enfrentaram no último sábado, pela Taça Rio, quando já era sabido que Maurício Gomes de Mattos, vice-presidente de consulados e embaixadas do Rubro-Negro, tinha testado positivo para a COVID-19 e tido contato com jogadores e comissão técnica do clube da Gávea.
O jogo, mesmo sendo realizado com portões fechados, contrariou o bom senso. Horas depois, Jorge Jesus, aliás, testou "positivo fraco" para a doença que culminou em uma pandemia - e, agora, aguarda um último exame conclusivo, de quarentena em sua residência.
O presidente da Lusinha, Marcelo Barros, afirmou que o clube tem tentado realizar testes em todos os presentes na partida do fim de semana passado, mas não consegue porque "os laboratórios estão praticamente exclusivos para o Ministério da Saúde".
- A gente primeiro está monitorando os jogadores, porque está impossível de fazer exame, já tentamos em alguns locais e os laboratórios estão praticamente exclusivos para o Ministério da Saúde, então a gente está fazendo o monitoramento. Nenhum dos atletas, comissão técnica, ou funcionários que estiveram na partida, apresentou qualquer tipo de sintoma, então é um bom sinale já se passaram vários dias, então é aguardar. Ver se alguém consegue achar algum laboratório porque a gente não está conseguindo ninguém. Os laboratórios que a gente fez contato, estão todos à serviço do Ministério da Saúde. Por ter esse feedback dos jogadores e comissão, não estão sentindo nada, a gente ficou até ficou um pouco mais tranquilo - explicou Barros, ao site Coluna do Fla.
O departamento médico da Portuguesa-RJ tem monitorado com afinco a situação do grupo que disputa o Carioca. Até o momento, ninguém apresentou nenhum sintoma para o novo coronavírus.