Criciúma busca empate diante do Paraná e ‘respira por aparelhos’ na Série B

Léo Gamalho marcou gol essencial para que o Tigre siga com chances mínimas de permanência enquanto o Tricolor esvaiu suas possibilidades de subir

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Se até os 40 minutos do tempo complementar o jogo entre Criciúma e Paraná no estádio Heriberto Hulse parecia se encaminhar de um jeito, o gol de Léo Gamalho deu contornos absolutamente tensos e emocionantes aos últimos minutos no empate em 1 a 1.

Agora, enquanto o Tigre ainda tem chances matemáticas de seguir na Série B do Brasileirão caso o Londrina não vença o São Bento e o Figueirense não pontue diante do CRB, o time da Vila Capanema não tem mais possibilidades de buscar o acesso.

APETITE DO TIGRE, MAS TRICOLOR CHEGA BEM

O trabalho mais constante de bola, também empurrado pela boa presença de pública em sua casa, era o time do Criciúma fazendo com que Andrew e Foguinho avançassem quase que em conjunto para sobrecarregar o setor esquerdo da defesa paranista.

Contudo, faltava uma melhor conclusão para levar real perigo a meta de Thiago Rodrigues, algo que veio pela primeira vez quando Éder Sciola passou bem em rara jogada ofensiva dos visitantes e já entrou na grande área batendo para defesa importante de Paulo Gianezini.

AGORA SIM ASSUSTOU!

Somente aos 17 minutos o time dirigido por Roberto Cavalo conseguiu efetivamente fazer aparecer um momento de perigo na jogada que parecia mais lhe agradar: chegada na linha de fundo e a busca por Léo Gamalho. Em cruzamento que veio pelo lado direito, o centroavante tocou de cabeça com muita precisão e viu a bola bater no travessão próximo ao ângulo esquerdo de Thiago Rodrigues que mais torceu do que agiu.

CONTRA-ATAQUE MORTAL

O Tricolor da Vila ficava bem menos tempo que o oponente com a bola, mas demonstrava maior estruturação tática e gestos técnicos para fazer algo mais eficiente quando tinha a posse. Não à toa, depois de ter dado um chute perigoso em jogada individual de Jhemerson e, em contra-ataque, Jenison passou perto de dominar com condições de finalizar dentro da área, o gol paranista saiu na base da velocidade.

Aos 33 minutos, Jenison deu continuidade a tabela com Guilherme Santos e colocou o lateral-esquerdo na boa para chutar cruzado, forte, por baixo de Gianezini. Aberto o marcador no Heriberto Hulse.

NA BASE DO DESESPERO

Depois de um início de segundo tempo onde o nervosismo do Criciúma falava mais alto do que a capacidade do Paraná em se organizar para conter, principalmente, a origem dos inúmeros cruzamentos tentados constantemente pelo Tigre.

Após a metade do segundo tempo, o time visitante começou a apresentar certa dificuldade para conseguir manter a posse de bola no ataque que "esfriaria" o ímpeto dos anfitriões. Como consequência disso, cada vez mais o volume nas arquibancadas tinhas picos de volume onde o apoio não cessava e o time Carvoeiro insistia nas bolas aéreas.

INSISTIU E CONSEGUIU

Em nova tentativa de bola alçada aos 40 minutos da etapa complementar, uma dividida afasta bola que voltou a área e sobrou para Foguinho que viu seu voleio explodir na marcação paranista. No rebote, o próprio Foguinho ajeitou e Léo Gamalho bateu forte no canto esquerdo de Thiago Rodrigues.

ESQUENTOU!

Em meio as reclamações de falta de ataque dos jogadores do Paraná, o zagueiro Rodolfo acabou sendo expulso diretamente em momento que, definitivamente, a temperatura aumentou no Heriberto Hulse.

Temperatura essa que continuou bastante quente até o apito final com direito a uma bicicleta sensacional de Foguinho defendida por Thiago Rodrigues e Fabrício também expulso pelo Paraná, porém com o placar não mais alterado. 

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