Crivella evita cravar volta de público aos estádios em 10 de julho: ‘Temos de garantir a fiscalização’
Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, prefeito do Rio de Janeiro destacou que retorno dos espectadores dependerá de segurança e fiscalização no combate à COVID-19
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, não deu garantias de que os jogos contarão com a presença de um terço de público nos estádios no dia 10 de julho. Além de destacar que esta data foi projetada pelo Gabinete Científico, ele detalhou durante a entrevista coletiva nesta terça-feira, no Riocentro:
- O prefeito não é autorizado a fazer abertura antes da data autorizada pelo conselho científico. Eles analisam a parte médica, e o prefeito vê a parte de transporte, segurança, política... como a população recebe essas medidas. O conselho diz: dia 10. Não quer dizer que é dia 10. A mesma coisa aconteceu quando dissemos que poderia abrir o shoppings. Teve shopping que não abriu.
O superintendente de Educação da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, apontou como o Gabinete Científico estabeleceu a data de 10 de julho e os critérios do afastamento de 4 metros quadrados entre os torcedores.
- Primeiramente, porque as arenas são espaços abertos. Além disto, adotamos um terço da capacidade adotando o critério no qual o público varia entre 12 e 15 mil pessoas no Maracanã. Mas, mesmo assim, eles vão manter afastamento - e, em seguida, spontou:
- Agora, o momento é de avaliar outras questões. Como será o controle na locomoção do jogo, se haverá o controle de só ter aquele público nos estádios. Veremos se há risco de as pessoas se aglomerarem. Tudo vem sendo conversado - completou.
As vendas de ingressos acontecerão apenas de maneira online, com o intuito de evitar aglomerações nas bilheteria.
Crivella complementou o que o superintendente abordou.
- Temos de garantir se estas pessoas que irão aos jogos estarão de máscaras. Teremos conversas também com a Polícia, a Supervia, os meios de transporte, para evitar que haja aglomerações nesta ida aos estádios. E, claro, veremos como o público encara isso. A Prefeitura sai na rua, pesquisa, para que ela não traga para a alma do carioca a sensação de imprudência. Temos que garantir que cada passo venha acompanhado de uma fiscalização. Caso aconteça excessos, a gente vai recuar - disse.
O Campeonato Carioca reiniciou no dia 18, com partidas realizadas sem público.
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