Delegado do caso Daniel não crê em versão da família envolvida em crime
De acordo com Amadeu Trevisan, familiares serão indiciadas por homicídio qualificado e coação de testemunhas; Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro
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Amadeu Trevisan, delegado da Polícia Civil de São José dos Pinhais, acredita que Cristiana Brittes e a filha Allana mentiram em depoimento prestado à polícia nesta segunda-feira. De acordo com o delegado, elas serão indiciadas por homicídio qualificado e coação de testemunhas.
- Eles estão mentido - afirmou Amadeu Trevisan nesta terça-feira.
Trevisan relata que Edison Brittes Júnior, autor do assassinato de Daniel, marido de Cristiana e pai de Allana, teria combinado uma versão com as duas sobre o caso.
No depoimento à Polícia Civil, Cristiana disse que começou a gritar por socorro quando acordou com Daniel deitado sobre ela de cueca. A mulher contou que o marido foi o primeiro a entrar no quarto, depois de arrombar a porta.
Por sua vez, Allana relata que ouviu gritos na casa durante sua festa e que, ao chegar no quarto de seus pais, encontrou Edison segurando Daniel pelo pescoço, 'como se o enforcasse'.
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Daniel foi encontrado morto no último dia 27 em uma plantação de pinos, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
O jogador pertencia ao São Paulo e estava emprestado para o São Bento (SP). Daniel surgiu nas categorias de base do Cruzeiro. Antes de se tornar profissional, reforçou o Botafogo em 2013, no qual teve espaço na equipe principal e se destacou no ano seguinte. Em dezembro de 2014, chegou a conversar com o Palmeiras, mas foi reprovado nos exames médicos e acabou contratado pelo São Paulo.
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