Dívida do São Paulo com Michel atrapalha rescisão; Verdão monitora
Jogador tem dinheiro a receber do Tricolor e ainda não sabe onde jogará em 2017. Com a certeza de que não ficará no Morumbi, meia está na mira do Palmeiras
São Paulo e Michel Bastos ainda tentam encontrar uma forma de encerrar a relação entre eles. O meia tem contrato com o clube até dezembro de 2017, está fora dos planos do técnico Rogério Ceni, mas alguns fatores ainda impedem a rescisão do vínculo. Um deles é uma dívida que o Tricolor tem com Michel.
Já foi definido que Michel Bastos não jogará no São Paulo em 2017, mas a diretoria exige que o jogador abra mão do valor devido para aceitar a rescisão - com problema de caixa, o clube precisou recorrer a um empréstimo bancário para quitar férias e 13º do elenco.
O argumento é de que, livre, Michel poderia negociar um contrato vantajoso e compensar a perda com as luvas que receberia em seu novo clube. Ele está com 33 anos e pode ser seu último grande contrato.
Enquanto não chegam a um acordo, Michel Bastos conversa com outros clubes. O Palmeiras monitora a situação do meia, mas só avançará numa negociação quando ele conseguir a rescisão de contrato. O clube não pagará por transação para adquirir um jogador em último ano de contrato.
Este ano, as diretorias de São Paulo e Palmeiras conversaram sobre uma possibilidade de trocar Michel pelo atacante Rafael Marques, do Verdão. As negociações ficaram em estágio avançado, mas nos últimos momentos o técnico Cuca declinou.
Michel Bastos chegou ao São Paulo em agosto de 2014. Versátil, ganhou destaque logo de cara e virou titular absoluto a partir de 2015. No entanto, passou a colecionar polêmicas e este ano foi perseguido pela torcida após liderar um pacto de silêncio no elenco por conta de salários atrasados. Michel foi um dos jogadores agredidos na invasão do CT da Barra Funda em agosto deste ano, ao lado de Carlinhos e Wesley. A partir dali, sua saída do clube passou a ser desenhada.