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Entenda o protocolo que permite ‘substituição por concussão’ no futebol

Choque de cabeças entre os jogadores Varela e Marreta

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imagem cameraVarela é subsituido no Flamengo x Sampaio Corrêa (foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Cláudio Rabha
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/01/2025
13:12

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O choque de cabeças entre os jogadores Varela e Marreta na vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, nesta quinta (30), pelo Campeonato Carioca, voltou a colocar em discussão o novo protocolo da Fifa sobre este tipo de contusão. Concussões, lesões cerebrais resultantes de movimentos bruscos da cabeça, podem ter consequências graves, impactando funções cognitivas vitais para o esporte.

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Pelas novas regras, se o lateral-direito do Flamengo ou o zagueiro do Sampaio fossem substituídos por concussão, os times poderiam fazer mais uma substituição? E consequentemente, Varela teria que ficar fora da próxima partida, que é a decisão da Supercopa Rei? O Lance! explica como é o protocolo, em vigor desde julho de 2024. Vale lembrar que, no jogo de quinta, nenhum dos dois usou o recurso implementado pela Fifa.

Novo protocolo para substituição por concussão

A Fifa implementou um novo protocolo para a proteção de jogadores com lesões na cabeça durante as partidas desde o dia 1º de julho de 2024. A medida, inédita no esporte, busca assegurar a segurança dos atletas, concedendo aos médicos a autonomia para avaliar e tomar decisões sobre a condição de jogadores que possam ter sofrido concussões cerebrais.

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Segundo a norma da International Football Association Board, órgão que regulamenta as regras do futebol, os médicos do clube devem informar ao quarto árbitro sobre a lesão, permitindo a troca do jogador sem que isso afete o limite de substituições regulares da equipe. A medida também concede à equipe adversária o direito a uma substituição extra, evitando desvantagens esportivas. Ou seja, se Varela ou Marreta usassem o recurso, as duas equipes teriam direito a mais uma substituição.

Hipótese rara: jogador substituído poderia até voltar

Uma "substituição por concussão" pode ser feita:

  • imediatamente após ocorrer uma concussão ou se houver a suspeita de uma concussão;
  • depois de uma avaliação em campo e/ou uma avaliação fora de campo;
  • em qualquer outro momento em que ocorrer uma concussão ou houver a suspeita de uma concussão, incluindo quando um jogador foi avaliado anteriormente e retornou ao campo de jogo. Isso quer dizer que, mesmo que o jogador retorne ao campo, o médico do clube pode reavaliar a decisão e pedir a troca.

O protocolo estipula ainda que, após a "substituição por concussão", o jogador deve continuar sendo avaliado e não pode participar de uma partida por, no mínimo, cinco dias. Se Varella tivesse sido substituído por concussão, não poderia jogar a decisão da Supercopa Rei, domingo, contra o Botafogo.

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Há algumas observações sobre o protocolo:

  1. Cada equipe só pode utilizar uma "substituição por concussão" por jogo;
  2. Em competições em que o número de atletas inscritos como suplentes é igual ao número máximo de substitutos "normais" que podem ser utilizados, o "substituto por concussão" pode ser um jogador previamente substituído. Ou seja, se não houver mais opções para substituir, caso bem raro no futebol profissional, o atleta que saiu pode retornar ao jogo.

O que os árbitros podem fazer?

Ainda segundo as regras da "International Football Association Board", os árbitros não participam do processo de decisão de uma equipe para definir se um jogador deve ser substituído ou não, nem se ele deve ser trocado por um substituto "normal" ou um "substituto por concussão". Eles devem dar o apoio adequado quando um jogador sofrer uma lesão ou existir a suspeita de uma lesão, o que inclui informar o capitão, o técnico ou a equipe médica da equipe de que suspeitam que um jogador precisa ser avaliado ou receber tratamento.

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Varela não chegou a usar a substituição por concussão
Varela deixa o campo em partida contra o Sampaio Correa. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

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