L! Espresso: Cruzeiro encarou a crise, enquanto o Galo não voltou de férias
Raposa não tomou conta do maior rival na Copa do Brasil
Pelo menos na noite de quinta, o Cruzeiro brecou a crise que assola todas as estruturas do clube - política, financeira e esportiva. E o respiro não poderia ter vindo em melhor cenário: vitória incontestável contra o maior rival, em um torneio que a Raposa entra sem precisa bater na porta. Os 3 a 0, com gols de Pedro Rocha (uma pintura), Thiago Neves (o melhor nome do jogo) e Robinho, o time celeste não só interrompeu uma sequência de nove jogos sem vitória, como reafirmou a qualidade do seu elenco, seguramente um dos mais completos do País.
Mano Menezes acertou ao postar em Rocha para o lugar de Fred e soube armar um esquema que privilegiasse os contra-ataques, sem que isso significasse aquele time lento e previsível que se via em campo até a parada da Copa América. Do outro lado, uma enorme decepção. O Atlético não soube aproveitar a fase conturbada do adversário e praticamente não agrediu, não criou e ainda deu dois gols em erros bisonhos na saída de bola - um de Réver e outro de Elias. Não encarou o clássico com seriedade e vontade devidas. O Cruzeiro tirou da crise a força necessária para bater seu maior rival. O Galo, por sua vez, ainda não voltou das férias.
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