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Fortaleza e Corinthians inauguram protocolo contra racismo da Conmebol

Novo procedimento faz parte da campanha "Basta de Racismo" em parceria com a Fifa

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Mosaico do Fortaleza contra o racismo em 2022 (Foto: Matheus Amorim/Fortaleza EC)

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Fortaleza e Corinthians se enfrentam pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana nesta terça-feira (17), mas o destaque vai além do campo. A partida marca a estreia de um novo protocolo de combate ao racismo, implementado pela Conmebol em suas competições, incluindo a Libertadores e a Sul-Americana.

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Aprovada em maio de 2024 durante o Congresso da Fifa, essa medida visa intensificar a luta contra a discriminação racial no futebol sul-americano. O gesto de cruzar os braços foi incorporado ao regulamento para que jogadores, árbitros e membros das comissões técnicas possam denunciar atos racistas durante as partidas. O novo protocolo segue um procedimento de três níveis:

  1. No primeiro momento, o árbitro interrompe o jogo ao identificar um comportamento racista;
  2. Se os incidentes continuarem, a partida é suspensa temporariamente com a retirada de todos os jogadores, e arbitragem, do campo;
  3. Caso os atos persistam, o jogo é encerrado definitivamente.

Com essa nova abordagem, a Conmebol espera não apenas punir os infratores, mas também conscientizar e criar um ambiente de respeito nos estádios. O gesto de cruzar os braços, adotado agora em competições internacionais, simboliza uma postura firme contra a discriminação e busca promover mudanças no comportamento tanto de torcedores quanto de atletas.

Nesta segunda-feira (16), mais duas multas foram aplicadas pela Conmebol. Por casos que ocorreram nas oitavas de final da Libertadores, a entidade sul-americana puniu o San Lorenzo e o Botafogo, devido aos atos racistas de torcedores de ambas equipes durante as partidas. O valor da multa do clube argentino foi aumentado em quatro vezes do "normal", pois os atos de racismo voltaram se repetir, mesmo após primeira punição.

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Conmebol - Protocolo contra racismo
Foto: Divulgação/Conmebol

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Mesmo com fortes punições aplicadas, os episódios de racismo têm sido recorrentes nas competições da Conmebol. Na fase anterior da Libertadores e da Sul-Americana, foram registrados sete casos de insultos raciais, o que reforçou a necessidade de medidas mais incisivas. Além do protocolo em campo, houve um aumento significativo das multas aos clubes cujas torcidas, ou membros da equipe, estejam envolvidos em atos racistas.

A iniciativa faz parte da campanha “Basta de Racismo”, lançada em 2022 pela Conmebol, e agora é aplicada de forma oficial nas principais competições sul-americanas. O jogo entre Fortaleza e Corinthians será um dos primeiros palcos dessa política, que foi inaugurada oficialmente na Copa do Mundo Feminina Sub-20 na Colômbia 2024, em um esforço para combater práticas discriminatórias que ainda ocorrem nos estádios.

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