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Ídolo, ex-atacante e fundador: Gaúcho é o elo que liga Flamengo, Atlético-MG e Cuiabá na Supercopa do Brasil

Atacante do Fla e do Galo nos anos 90, Gaúcho se mudou para Cuiabá e fundou o clube junto com Neto Nepomuceno, que falou ao LANCE! na véspera da Supercopa do Brasil

Professor Daniel, Gaúcho, Neto, Professor Oswaldo Junior e Professor Luciano - Cuiabá
imagem cameraProf. Daniel, Gaúcho, Neto, Prof. Oswaldo Jr e Luciano na época da escolinha que deu origem ao Cuiabá (F: AP/Neto)
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Lance!
Cuiabá (MT)
Dia 18/02/2022
20:12
Atualizado em 19/02/2022
10:00

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Neste domingo, Atlético-MG e Flamengo se enfrentam na Arena Pantanal, às 16h (de Brasília), pela Supercopa do Brasil. A disputa pela taça não é o único fator que conecta os clubes à capital mato-grossense. Na década de 90, o atacante Gaúcho marcou seu nome na história no Rubro-Negro,  fez parte da "Selegalo". Nos anos 2000, após pendurar as chuteiras, mudou-se para Cuiabá e fundou o clube com o nome da cidade e hoje disputa a Série A do Brasileirão.

Neto Nepomuceno, que atuou com Gaúcho no Flamengo e fundou o Cuiabá em 2001, falou ao LANCE!, na véspera da Supercopa do Brasil, sobre o atual momento do clube (vendido à família Dresch em 2009), a relevância e felicidade da cidade em receber a Supercopa do Brasil e garantiu: Gaúcho, que faleceu em 2016, estaria vibrando e torcendo pelo Flamengo neste domingo, na Arena.

- É uma coisa muito bacana (Cuiabá como sede da Supercopa entre Atlético-MG e Flamengo). Chega a ser emocionante. Eu e Gaúcho fundamos o Cuiabá, e ver o clube chegar onde chegou. Estão aqui dois grandes clubes que o Gaúcho defendeu, eu também tive a oportunidade de jogar no Flamengo com ele, ficamos muito felizes disso estar acontecendo. A trajetória e o destino era esse, justamente de virem para Cuiabá - afirmou Neto, ao LANCE!, antes de seguir:

- Certeza que é um motivo de muita alegria e felicidade. Pena que o Gaúcho não possa estar aqui, fisicamente, acompanhando isso tudo. Com certeza (Gaúcho estaria torcendo na Arena). Gaúcho era flamenguista e era muito querido em Cuiabá por tudo que ele fez - completou o fundador do Cuiabá.

Formado nas divisões de base do Flamengo, Luís Carlos Trofolli, o Gaúcho, não se firmou, de imediato, no time profissional do clube. Depois de rodar no futebol nacional nos anos 80, voltou ao Rubro-Negro em 1990 e defendeu o time até 1993. Os 98 gols em 199 jogos, e os títulos da Copa do Brasil, Carioca e do Brasileiro, colocaram o nome de Gaúcho para sempre na história do Fla.

'SELEGALO' E A PASSAGEM DE GAÚCHO NO ATLÉTICO-MG

A passagem de Gaúcho pelo outro finalista da Supercopa do Brasil, o Atlético-MG, não foi tão marcante. Depois de uma passagem pelo Lecce (ITA), o atacante desembarcou em Belo Horizonte para, em 1994, fazer parte da "Selegalo", como parte do "pacotão" do mandatário Afonso Paulino para o Galo buscar títulos de ponta, junto com Luiz Carlos Winck, Renato Gaúcho e Adilson, entre outros.

O fundador do Cuiabá iniciou aquela temporada como titular no ataque, ao lado do veterano Éder (hoje auxiliar do Galo) e de Renato, mas, depois, perdeu espaço para Reinaldo. A badalada equipe, contudo, teve uma temporada frustrante. Lateral-esquerdo do Atlético-MG em 1994, Paulo Roberto Prestes recorda a passagem do atacante, que disputou 32 jogos e marcou 11 gols.

- Gaúcho era um cara fantástico, parceiro, de grupo. Corria, se dedicava muito nos treinos. Teve um determinado momento que precisou ficar no banco e o Gaúcho entendeu, ficou numa boa. Ele tinha vindo para formar o ataque inicialmente com o Renato e os reforços da "Selegalo". Foi um impacto muito grande até para a gente. Os treinos lotavam, os torcedores queriam ver não só eles, mas também o Neto, o Adilson, o Winck... - afirmou Paulo Roberto ao L!.

Neto Nepomuceno, fundador do Cuiabá junto com o amigo Gaúcho, ao LANCE!:

São 20 anos da fundação do Cuiabá, que está em sua segunda temporada na Série A. Esse crescimento supera as expectativas que vocês tinham lá atrás?


Com certeza. O objetivo era criar as categorias de base para colocar jogadores no mercado. Com o passar do tempo, evoluiu e, dentro de um projeto muito bem feito, pensávamos que poderia chegar onde está hoje. E foi o que aconteceu. O Gaúcho teve um problema de saúde e teve que deixar Cuiabá, foi quando fiz a parceria e depois vendi o clube. E eles conseguiram desenvolver o projeto muito bem.

E como vê a importância do Cuiabá no desenvolvimento da cidade? Sentimento de alegria, certo?

Para o Mato Grosso todo. Cuiabá (clube) é responsável pela cidade estar onde está hoje, avançando internacionalmente o nome da cidade e do Estado. Torcemos para que permaneça na Série A por muito tempo. Tem uma estrutura muito boa, trabalham sério e tenho certeza que vão conseguir isso.

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