Governo lança classificação de estádios e só 8% têm nota máxima
Denominado Sisbrace, iniciativa abrangerá 730 estádios em todo o país e levará em consideração qualidades em segurança, conforto, acessibilidade e vigilância sanitária
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O governo irá classificar os estádios brasileiros de futebol de acordo com a qualidade oferecida em segurança, conforto, acessibilidade e vigilância sanitária. Lançado nesta quinta-feira, em São Paulo, o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace) já conta com 155 equipamentos esportivos avaliados sendo que apenas 13 deles (8% do total) tiveram a nota máxima: Arena do Grêmio, Allianz Parque, Arena Beira-Rio, Arena da Baixada, Arena Corinthians, Mineirão, Mané Garrincha, Maracanã, Arena Fonte Nova, Arena Pernambuco, Arena das Dunas, Castelão e Arena da Amazônia.
A Arena Pantanal foi o único dos estádios utilizados na Copa sem a nota máxima. Arena do Grêmio e Allianz Parque, bem avaliados, não estiveram no Mundial. O Morumbi apareceu na lista inicial com cinco e também quatro bolas, mas o ministério esclareceu que houve erro e o estádio são-paulino está no segundo patamar, com quatro bolas.
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A expectativa do governo, entretanto, é que a classificação seja realizada em 730 estádios de todo o país, que ganharão bolas de acordo com a qualidade apresentada, sendo 1 bola a nota mínima e 5 bolas a qualificação máxima. As avaliações serão feitas a cada três anos, mas os gestores dos estádios poderão solicitar uma nova análise quando achar necessário. Outros locais famosos, como Vila Belmiro, Serra Dourada, Canindé, Pacaembu e São Januário receberam três bolas. Entre os piores avaliados aparecem dois que estarão no Paulistão 2016: Primeiro de Maio, em São Bernardo, e Barão de Serra Negra, em Piracicaba.
- Esse sistema criará um parâmetro para as arenas se adequarem. E mesmo as que tiverem nota máxima, vão trabalhar para manter essa qualificação - afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.
Para criar o sistema de classificação, que terá como base laudos técnicos dos equipamentos esportivos, o governo se espelhou na análise que é feita em hotelaria pela Embratur e também na classificação que a Uefa realiza em estádios europeus.
- Esse sistema passa a ser um parâmetro para o segmento e um estímulo para as arenas buscarem uma melhor classificação - comentou Marcelo Flores, presidente da Associação Brasileira de Arenas Multiuso (Abrarenas).
No segundo semestre, o governo pretende lançar um aplicativo em que os próprios torcedores poderão contribuir com a fiscalização e classificação dos estádios fazendo reclamações e apontando problemas como filas em bilheteria, falta de segurança e problemas nos banheiros.
Veja abaixo como estão classificados os 155 estádios já avaliados pelo governo:
5 Bolas - 8%
4 Bolas - 2%
3 Bolas - 33%
2 Bolas - 38%
1 Bola - 19%
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