Jorginho rechaça xenofobia, mas faz novas críticas a Abel Ferreira e cita postura ‘desrespeitosa’
Técnico do Atlético-GO se desculpa por declarações, mas diz que se assusta com as reclamações do treinador palmeirense com a arbitragem
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O técnico Jorginho, do Atlético-GO, voltou a fazer críticas a Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, em participação no "Seleção SporTV". O tetracampeão, porém, negou ter problemas com técnicos estrangeiros e rechaçou as acusações de xenofobia contra o português.
Nesta sexta-feira, o clube paulista divulgou uma nota de repúdio contra falas de Jorginho que citavam Abel Ferreira. O treinador do Atlético-GO disse que o comandante do Palmeiras desrespeita o Brasil e seus árbitros.
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- Em primeiro lugar, fui 12 anos estrangeiro na minha vida, dez anos como jogador e dois anos como treinador. Tenho respeito muito grande por ser estrangeiro e como estrangeiro. Tenho cidadania portuguesa, não tenho nada contra o Abel. No jogo de ontem, ele não veio me cumprimentar, como um anfitrião tem que fazer, não entendi essa postura - disse Jorginho, que elencou mais críticas a Abel, falando novamente em desrespeito por parte do treinador do Palmeiras.
- O que me assusta em campo é a forma desrespeitosa que ele e sua comissão técnica fazem com o árbitro. Tenho 12 anos fora do meu país, aprendi a amar as pessoas independentemente do país. A única coisa que fiz foi pedir ao quarto árbitro para ter mais severidade com aquilo que ele estava fazendo. Conversei com alguns treinadores brasileiros hoje sobre isso, a gente vê em algumas entrevistas como ele tem uma gestão de campo maravilhosa. Dentro de campo, precisa mudar o seu comportamento - completou.
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Jorginho falou sobre a proporção atingida pelas suas declarações após a derrota para o Palmeiras. O treinador pediu desculpas, mas seguiu com as críticas e lembrou também de Sampaoli, que treinou Santos e Atlético-MG no Brasil.
- Está sendo polêmica essa declaração sobre ele ter vindo ao nosso país. Me assusto com o olhar que o Abel dá para o árbitro e para o quarto árbitro. O que eles falam é um absurdo. Se de alguma forma passei essa imagem, não é a minha forma de ser (xenófobo). É ridícula a forma como eles olham e tratam os árbitros. Se eu faço uma coisa dessas, sou punido com cartão vermelho. Me deixa triste essa diferença de tratamento. Tínhamos o Sampaoli, que tinha uma postura parecida. Tomar quatro gols em sete minutos deixa a gente triste e chateado, mas fiz essa colocação e deixei parecer que sou xenófobo, peço desculpas. Jamais vou tratar estrangeiros de forma diferente.
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