LANCE! Espresso: Apenas um diálogo profundo pode salvar o futebol de sua maior crise
Com prejuízos por causa da pandemia, clubes já estudam medidas para reduzir salários de jogadores
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Um tema espinhoso já bate à porta do futebol brasileiro com a parada forçada por causa da pandemia do coronavírus. Como manter clubes financeiramente saudáveis sem a entrada de receitas e, ao mesmo tempo, respeitar os direitos trabalhistas dos jogadores?
Nesta discussão não pode entrar como referência equipes que têm musculatura para se garantir até o retorno das competições, mas aquelas que já têm muita dificuldade para arcar com custos mesmo com a bola rolando. Claro que muitas vezes a má gestão provoca o desequilíbrio, o que será intensificado agora, sem dinheiro de bilheteria, por exemplo, mas o problema é muito maior e pode significar até mesmo a sobrevivência ou não de alguns clubes, que também enfrentam obstáculos com renovação de contratos de jogadores.
Ao mesmo tempo, não se pode simplesmente cortar na pele os vencimentos dos atletas, que muitas vezes sustentam diversos familiares em uma cadeia de grande dependência. Neste momento, a Associação Brasileira de Executivos Financeiros do Futebol, que lidera estudo de medidas paliativas, clubes, sindicatos de atletas e o Estado precisam debater de forma profunda todas as possibilidades que atenuem os impactos da ausência do futebol para todos os envolvidos. Não há hoje solução mágica.
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