O time da Série A mais agressivo no mercado da bola até agora é o Red Bull Bragantino. Recém-promovido à elite, o time do interior de São Paulo dá início ao segundo estágio de um projeto ambicioso, o mesmo já visto na Alemanha, na Áustria e nos EUA. Com enorme orçamento para contratações e estrutura profissional, o clube assinou com Alerrandro (Atlético-MG), Realpe (Independiente del Valle), Matheus Jesus (Corinthians) e Luan Cândido (RB Leipzig) e está perto de confirmar Artur, atacante do Palmeiras que estava emprestado ao Bahia, por R$ 27 milhões, no que será uma das dez contratações mais caras da história do futebol brasileiro. O perfil está claro: jovens talentosos, com potencial de evolução e sem ter necessariamente objetivo de venda futura. A estratégia é a mesma adotada em outros times da marca. O atacante Timo Werner, artilheiro há quatro anos no RB Leipzig, tem 23 anos e hoje é titular da seleção alemã. O modelo de clube-empresa no Brasil naturalmente carrega dúvidas sobre sua eficácia e até mesmo sobre uma suposta perda de identidade dos clubes. Alheia a esta discussão, a Red Bull mira o topo. E o Bragantino tem tudo para ser uma surpresa de 2020.
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