Um dos raros efeitos positivos do coronavírus no futebol brasileiro é o resgate da função social de muitos clubes. Na semana passada, São Paulo, Athletico e Bahia, por exemplo, abriram suas estruturas a órgãos públicos que necessitem de espaço para atendimento a pacientes. Vasco e Botafogo também abriram seus estádios para receber vítimas, assim como o Pacaembu, em São Paulo, onde 200 leitos provisórios estão sendo montados.
Ontem, o Allianz Parque, casa do Palmeiras, foi um dos postos de vacinação contra a gripe influenza, voltada inicialmente aos idosos e profissionais de saúde. As práticas louváveis vão além: o Corinthians lançou uma campanha de apoio ao comércio de bairro, que busca sobreviver em meio ao isolamento social atual.
Jogadores também buscam conscientizar a população sobre os cuidados necessários, e alguns fazem ações práticas, como o goleiro Fernando Prass [foto], que abriu seu perfil no Instagram para divulgar negócios de pequenos empreendedores.
Ações que vão se tornando mais sistemáticas e reforçam o poder de alcance dos clubes e seus ídolos. Quando o vírus passar, espera-se que esta mobilização perdure. Afinal, os ideais e posturas dos clubes fora de campo também sempre servem de combustível para reforçar a paixão do torcedor.
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