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Defesa cita Lava Jato para tentar soltar suspeita de matar Daniel

Advogado da família Brittes usou uma decisão de Gilmar Mendes, na Operação Lava Jato, em dezembro de 2017, para tentar reverter a prisão temporária de Cristiana

'Caso Daniel' é desvendado aos poucos pela polícia. O LANCE! traz alguns detalhes de como está a investigação
imagem cameraDaniel, Edison Brittes (assassino confesso de Daniel) e Cristiana Brittes, esposa de Edison (Fotos: Reprodução/web)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/11/2018
09:55
Atualizado em 21/11/2018
11:11

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A defesa da família Brittes usou uma decisão do ministro Gilmar Mendes na Operação Lava Jato para tentar reverter a prisão temporária de Cristiana Brittes, de 35 anos, presa por suspeita de envolvimento no assassinato do jogador do São Paulo, Daniel Corrêa.

Em dezembro de 2017, o ministro do Supremo Tribunal Federal concedeu uma liminar em favor de Adriana Ancelmo, esposa de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, concordando com o argumento de que Adriana, precisava ficar em casa cuidando de seus dois filhos. Ela foi condenada a 18 anos de reclusão na Operação Calicute, 37ª fase da Lava Jato, por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Sendo assim, Adriana saiu da cadeia e aguardou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em prisão domiciliar. Em menos de dez dias, o STJ confirmou a decisão da corte superior, mantendo Adriana em sua residência.

Na última segunda-feira, o advogado da família Brittes, Claudio Dalledone Júnior, mencionou a decisão de Gilmar Mendes para pedir a revogação da prisão temporária de Cristiana Brittes, alegando que a mulher de Edison Brittes precisa cuidar de sua filha de 11 anos. De acordo com o advogado, a criança não tem parentes com quem possa ficar durante o dia. 


Edison e Allana, a filha mais velha do casal, também estão presos de forma temporária. O pai confessou ter assassinado e torturado Daniel, que foi encontrado morto em uma plantação de pinos, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro.

O meia pertencia ao São Paulo e estava emprestado para o São Bento (SP). Daniel surgiu nas categorias de base do Cruzeiro. Antes de se tornar profissional, reforçou o Botafogo em 2013, no qual teve espaço na equipe principal e se destacou no ano seguinte. Em dezembro de 2014, chegou a conversar com o Palmeiras, mas foi reprovado nos exames médicos e acabou contratado pelo São Paulo.

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