Movimento #OcupaCBF explica pedido de mudança estatutária
Reivindicação pretende que novas eleições para a presidência da CBF possam ser convocadas sem que oito federações e cinco clubes precisem apoiar
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Nesta terça-feira, após organizar um protesto em frente a sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro, o movimento #OcupaCBF, que conta com personalidades de dentro e fora do mundo do esporte, divulgou um comunicado oficial explicando suas reivindicações. A principal delas é uma mudança no estatturo, para que novas eleições possam ser convocadas sem o apoio de ao menos oito federações e cinco clubes.
Entre os signatários, estavam os nomes do presidente e fundador do LANCE!, Walter de Mattos Júnior, além de jornalistas e colunistas do diário, como o editor-chefe Luiz Fernando Gomes, os editores-executivos Daniel Bortoletto , Carlos Alberto Vieira, Guilherme Gomes, o editor e colunista Valdomiro Neto e os colunistas José Luiz Portella, André Kfouri, Mauro Beting, Roberto Assaf e Amir Somoggi.
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O movimento #ocupacbf foi lançado nesta terca-feira com uma manifestação em frente à sede da CBF no Rio de Janeiro.
Um manifesto, que pede a renúncia de Del Nero e de toda a diretoria da CBF, foi lido pelo ex-jogador Raí, um dos líderes do Atletas pelo Brasil. O texto pede alterações no estatuto da entidade para permitir a convocação de novas eleições sem a barreira de exigência de apoio de ao menos oito federações e cinco clubes, o que impede hoje o lançamento de candidaturas independentes.
É imperativo que esta cláusula seja derrubada para tornar possível a construção de uma nova CBF, sentimento expresso no título do documento.
Na ocupação simbólica da CBF também foi lida, pelo ex-jogador Alex, integrante do Bom Senso, a lista com os mais de 100 signatários do manifesto. São destacados nomes da sociedade civil que exigem mudanças na entidade que comanda o futebol do Brasil com braço de ferro, sem oposição.
São personalidades que resolveram se engajar num processo de mudança que deu seu primeiro passo hoje e que só estará finalizado quando a CBF for, de fato, ocupada pelos que vão trabalhar para recuperar a nossa maior paixão e ficar então livre dos que a usam para tirar vantagens e não para servir ao futebol brasileiro.
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