Mulher de assassino de Daniel tem pedido de prisão domiciliar negado
Casada com Edison Brittes, que confessou ter matado o jogador, Cristiana Brittes, ainda vai tentar recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná por meio de um habeas corpus<br>
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A juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, no Paraná, negou, na última terça-feira, um pedido de Cristiana Brittes para cumprir prisão em regime domiciliar. Cristiana é casada com Edson Brittes, assassino confesso do jogador Daniel e uma das rés no processo criminal do caso. A defesa informou que vai voltar a tentar a liberdade da cliente por meio de um habeas corpus para o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
O pedido de prisão domiciliar foi protocolado pelo advogado de defesa do casal, Cláudio Dalledone, no dia 7 de dezembro. A justificativa para a concessão da liberdade é a necessidade de Cristiana "exercer os cuidados maternos" da filha de 11 anos. O advogado também sugeriu o uso tornozeleira eletrônica.
No despacho, a juíza afirma que a prisão preventiva por tempo indeterminado não pode ser revogada, pelo risco de infringir a ordem pública e que a acusada, em liberdade, poderia prejudicar a instrução criminal.
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Cristiana responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, coação no curso de processo, fraude processual e corrupção de menor. A ação penal do caso tem ao todo sete réus.
O atleta de 24 anos teve o corpo encontrado sem o órgão sexual, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro.O empresário Edison Brittes confessou ter matado Daniel com a alegação de que o jogador tentou estuprar Cristiana. O delegado responsável pelo caso, no entanto, desmente esta versão dos fatos.
A filha mais velha do casal, Allana Brittes, também está presa. Daniel foi morto depois da festa de aniversário de 18 anos dela, na casa da família.
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