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Ao L!, Nenê diz que é ídolo no Vasco, apoia Neymar e revela que Dunga o queria na Copa América Centenário

Meia fala com carinho de Vasco e PSG e se mostra contente com a carreira que construiu, mesmo não vestindo a camisa da Seleção Brasileira

Nenê
Nenê quer ser ídolo no Fluminense, assim como foi no Vasco e no PSG (Foto: Rafael Arantes/LANCE!)

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O Fluminense pode ser o último clube da longa carreira de Nenê. O meia vestiu ao todo 14 camisas, em cinco países diferentes. No Brasil, o Tricolor é o sexto time do jogador. Antes, jogou no Paulista de Jundiaí, Palmeiras, Santos, Vasco e São Paulo. Na Espanha, passou por Mallorca, Alavés, Celta de Vigo e Espanyol. Já na França, atuou por Mônaco e PSG. Por fim, defendeu o West Ham da Inglaterra e Al-Gharafa, do Qatar, último clube no exterior antes de retornar ao seus país.

Devido ao longo tempo fora do Brasil (de 2003 até 2015, portanto 12 anos), Nenê corre o risco de se aposentar sem ter a idolatria de uma torcida por aqui. Por conta disso, o meia afirmou ao LANCE! que está "empolgado em conseguir marcar o nome na história do Fluminense". No entanto, na própria avaliação, o jogador afirmou que se sente ídolo do Vasco, do Paulista, além de Mônaco e PSG.

- O Vasco posso dizer que sou um pouco. E lá de fora, eu não me considero tanto, mas tenho um carinho muito grande com a torcida do Paris e do Mônaco, mesmo com um pouco menos de expressão. No Espanyol também, mas a maior relação é com o Paris mesmo. Aqui no Brasil, acho que o Vasco e o Paulista de Jundiaí, que foi onde comecei e na cidade em que nasci. Tenho um respeito e muito carinho. Faço jogos beneficentes lá, vou ao estádio, ajudei o clube e espero ainda mais pra frente poder ajudar de novo. Os outros não posso dizer que sou ídolo porque fiquei pouco tempo e não conquistei títulos.

TABELA
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro


A estreia pelo Fluminense foi justamente contra o Vasco, em São Januário, clube em que Nenê defendeu de agosto de 2015 até janeiro de 2018, disputando 129 jogos e marcando 42 gols, conquistando o Carioca de 2016. Na ocasião, o meia foi bastante hostilizado durante toda a partida, que acabou com a vitória do Cruz-Maltino por 2 a 1. Para o jogador, a atitude dos torcedores foi um fato isolado, afirmando que continua recebendo o carinho dos vascaínos.

- Meu primeiro jogo foi em São Januário, eles estavam ainda bravos, me xingando, mas acho que foi uma coisa que eu tinha falado, nada em relação ao Vasco. No dia a dia e até nas redes sociais, eu recebo um carinho enorme. Muitos ficam bravos, outros perguntam porque eu saí, mas era uma situação boa para mim. Ainda tenho o carinho deles e isso é uma coisa impressionante. É claro que muitos ficaram chateados, mas faz parte do futebol - opinou Nenê, que completou.

- Eu não acredito que tenha traído ninguém, porque não recebi proposta do Vasco. Não é que eu tenha sido procurado por Vasco e Fluminense e tenha preferido o Flu. É outra questão. Eu só tenho a agradecer o carinho que tenho da torcida e até ao Vasco pelo tempo que passei lá. Ao Eurico, que me deu a oportunidade para voltar ao Brasil. Muitos não acreditavam e deu no que deu. Acabei tendo uma passagem excelente. Um cara que é meia fazer 40 gols em menos de três anos é uma coisa extraordinária. Continuei com o time na Série B, tive várias propostas mas permaneci. Subimos e saí só com o time na Libertadores, bonitinho. Tenho um carinho muito grande até hoje e isso é recíproco. Uns bravos, outros pedindo pra voltar e alguns agradecendo pelo que eu fiz pelo clube.

PARÇA NEYMAR

Além do Vasco, Nenê possui grande identificação com o PSG, clube que defendeu de 2010 a 2013, somando 112 jogos e marcando 48 gols. Na equipe, conquistou o principal título da carreira, o Campeonato Francês de 2012/13. Na época, o time de Paris não era tão badalado e nem tinha tanto dinheiro para contratações, bem diferente de hoje, com um elenco milionário.

O principal nome do PSG é Neymar, amigo pessoal de Nenê. O meia opinou sobre o atual momento do atacante, que vem sendo perseguido pelos torcedores, que ficaram na bronca pelo fato do jogador querer deixar o clube. O momento conturbado foi acompanhado por lesões e polêmicas fora do campo, como na acusação de estupro feita pela modelo Najila Trindade.

- Foi uma situação muito difícil. Tem que ter uma cabeça muito boa para poder fazer o trabalho dele e da melhor maneira, então ele está fazendo a coisa correta. Todo mundo sabe que ele queria sair na janela, mas acabou não acontecendo e agora, como ele mesmo disse, está com a cabeça no Paris e, com certeza, vai dar o melhor dele para o time conquistar os títulos. A gente sabe que é uma situação chata, a gente deu força para ele em todos os momentos. Falei pra ele ficar com a cabeça tranquila, colocar tudo nas mãos de Deus e está se resolvendo. Espero que ele possa conquistar esse título da Champions que é o que falta para o time do Paris, para a torcida e para ele também. Espero que esse ano possa ser o ano dele.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Apesar da carreira sólida, Nenê não teve oportunidade na Seleção Brasileira. No entanto, essa possibilidade quase aconteceu com 35 anos. Em 2016, Dunga era o técnico do Brasil e cogitou convocar o meia para o lugar de Kaká, que foi cortado devido a uma lesão muscular. Por não constar na lista de pré-convocados, o jogador ficou de fora da Copa América Centenário, disputada nos Estados Unidos.

- Estava pra ser convocado em duas ocasiões que acabou não acontecendo. Uma porque não estava na pré-lista da Copa América (de 2016) e na outra meu nome estava, mas acabou não rolando (Pré-Olímpico de 2003). A situação da Copa América aconteceu quando eu estava no Vasco. O técnico era o Dunga, mas aí o meu nome não estava na pré-lista. Ele estava querendo, mas falou que não podia porque não estava na pré-lista. Faz parte, não era pra ser mesmo.

Na ocasião, Paulo Henrique Ganso, atual companheiro de Fluminense, na época defendendo o São Paulo, ocupou o seu lugar na competição, já que estava pré-convocado. O fato de não ter vestido a Amarelinha não causa frustração, já que as vagas eram ocupadas por Ronaldinho Gaúcho e Kaká.

- Não tenho frustração não, não tenho nenhuma. Sou muito feliz pelo que eu construí. Claro que acredito que isso faltou, mas tranquilo, faz parte. O Brasil tem muito jogador bom e na minha época era o Ronaldinho e o Kaká. A posição era muito disputada, então não tem problema nenhum de não ir para o Ronaldinho Gaúcho ir e quando era pra ir acabou não acontecendo.

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