Número de feridos em briga de torcidas em BH aumenta
Polícia Militar informa que seis torcedores receberam atendimento médico
A briga de torcidas de Cruzeiro e Atlético-MG ocorreu na manhã deste domingo (Foto: Reprodução Redes Sociais)
Lance!
Belo Horizonte
Dia 09/02/2025 16:01
Atualizado há 3 minutos
A briga de torcidas organizadas de Cruzeiro e Atlético-MG na manhã deste domingo (9), no bairro São João Batista, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, deixou seis torcedores feridos, três de cada lado. O confronto ocorreu na avenida Dr. Álvaro Camargos, horas antes do clássico entre as duas equipes, marcado pra começar às 16h, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro.
Inicialmente, a informação era de que dois atleticanos tinham ficado feridos. Na briga de torcidas, os envolvidos usaram barras de ferro, bombas e foguetes. Os três atleticanos feridos foram socorridos no Hospital Risoleta Tolentino Neves – ao menos dois deles em estado grave e um com perda de massa encefálica.
➡️Torcedor tem perda de massa encefálica em briga antes do clássico
Dois cruzeirenses foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova. O terceiro, presidente da torcida organizada Máfia Azul, foi levado à delegacia.
O tenente-coronel Luís Vítor, do 49º Batalhão de Polícia Militar, explicou que o confronto ocorreu por volta de 10h, quando cerca de 40 atleticanos se aproximaram da sede da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, que se preparava para ir ao Mineirão. Ao avistarem atleticanos se aproximando, integrantes da Máfia Azul reagiram, e a briga de torcidas teve início.
- Deve ter tido uns cinco minutos de rixa, e logo foi dispersado pela Polícia Militar – relatou o tenente-coronel Luís Vítor, ao portal “No Ataque”.
Cenas da briga de torcidas assustam moradores da região
Vídeos gravados por moradores da região mostram vizinhos da rua assustados com as bombas e os foguetes lançados durante o confronto. Segundo o tenente-coronel, a Polícia Militar chegou logo depois do início da confusão, devido ao trabalho de inteligência feito pela corporação, que mapeia locais de possíveis confrontos entre torcidas organizadas em dias de clássico.
- Só depois que dispersar toda a torcida, com todo mundo em casa, é que a gente volta para o policiamento rotineiro – explicou o policial.