Pitaco do Guffo: o que esperar do Grêmio de Mano Menezes
Vinte anos depois, técnico volta ao time que o projetou nacionalmente

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Com o empate por 2 a 2 com o Godoy Cruz, Mano Menezes estreou com o Grêmio 20 anos depois de levar o time da Série B do Brasileiro ao vice-campeonato da Libertadores. A importância do treinador para o clube gaúcho vai além dos feitos do passado, e carrega a esperança de ser mais competitivo no presente. Afinal, o que esperar do Grêmio de Mano Menezes?
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A boa notícia para o torcedor gremista é que o Tricolor certamente não irá disputar vaga no Z4. Ou seja, o rebaixamento no Brasileiro não deve ser uma realidade em 2025. Mas também não deve ser uma equipe que se torne favorita na disputa de títulos possíveis, como a Sul-Americana e a Copa do Brasil. E isso passa mais pela qualidade do elenco do que propriamente pela qualidade do treinador.
Organização defensiva é o segredo
Eu não sou dos que entendem que Mano Menezes seja um “retranqueiro". Historicamente, os times de Mano sempre buscaram ganhar as partidas. Raramente eram times que “goleavam de 1 a 0", como os times de Carille ou Celso Roth, retranqueiros convictos. E na partida desta quinta na Sul-Americana já se percebeu isso.
Com uma organização defensiva em duas linhas de 4, bem estruturadas e disciplinadas na maior parte do tempo, se entende que arrumando como o time se defende é que Mano quer começar seu trabalho. Se o time de Quinteros marcava em linha alta intensa, o de Mano baixará mais o bloco de marcação e a intensidade ficará para o seu campo defensivo.
Transição ofensiva com a bola no pé
Outra diferença do time de Mano para o de Quinteros é a construção: Mano gosta do time com a bola no pé. Seja quando precisa propor através da posse, seja quando sai em transição rápida de contra-ataque. Como foi no segundo gol contra o Godoy Cruz, um clássico gol de transição à la Mano Menezes.
O que esperar do Grêmio de Mano Menezes? As mudanças que o novo técnico fará levarão um tempo para serem assimiladas pelos atletas, e provavelmente veremos esse Grêmio oscilando entre um time mais competitivo e um mais vulnerável. A escolha por Mano foi um acerto da direção, agora resta ver se o elenco também entende assim. Afinal, nos seus últimos trabalhos, a gestão de grupo terminou sendo um problema que, inclusive, custou o seu último emprego.
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