Projetando ser técnico, Paulo Baier se aposenta atuando pelo São Luiz
Aos 41 anos e agora ex-jogador, ele pensa em ser técnico após 21 anos como atleta
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O Estádio 19 de Outubro, em Ijuí, ficará marcado na história por ter sido palco do derradeiro jogo do veterano Paulo Baier, de 41 anos, o segundo maior artilheiro do Brasileirão na era dos pontos corridos, com 106 gols. Ele indicou sua aposentadoria no último domingo, após o empate em 0 a 0 do seu São Luiz, clube pelo qual também iniciou a carreira, com o União Frederiquense, pela última rodada da segunda fase da Divisão de Acesso, a Segundona do Campeonato Gaúcho.
O São Luiz não tinha chance de classificação às semifinais e encerrou sua participação com a quarta colocação do Grupo D, somando sete pontos. Já União Frederiquense, time de Frederico Westphalen, avançou com o empate conquistado, chegando à vice-liderança da chave, com 14 – Pelotas, Brasil de Farroupilha e Caxias são os outros times que seguem na luta por duas vagas na elite do Gauchão de 2017.
Após um bom desempenho na primeira fase, sendo vice-líder do Grupo B, o São Luiz venceu apenas uma vez em oito jogos na segunda fase. Mas Baier fez bonito, marcando seis gols e encerando a carreira como artilheiro do time.
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Ídolo do clube pelo qual começou no futebol no longínquo ano de 1995, Baier exaltou a carreira construída, valorizou os clubes pelo qual passou e ainda deixou no ar a possibilidade de ser treinador no futuro.
– Acho que aos 41 anos, 21 de carreira, acho que pude fazer meu dever, meu melhor. Procurei me dedicar ao máximo. Estou feliz. Valeu por tudo. Queria deixar um abraço a todos os clubes por que passei. Vamos tentar como treinador quem sabe – destacou Baier, homenageado com uma placa pela direção do Rubro.
Baier foi, durante anos, o recordista de gols no Brasileirão de pontos corridos. Foi superado apenas no ano passado, por Fred, do Fluminense, que hoje soma 114. São 106 gols desde 2003. Foram 50 pelo Goiás em 2004, 2005, 2007 e 2008, 13 com a camisa ado Criciúma em 2003 e 2014, ano em que se despediu da elite, 10 à serviço do Palmeiras em 2006 e 33 pelo Atlético-PR, clube que defendeu entre 2009 e 2013. Ele ainda colecionou passagens por Atlético-MG, Botafogo, Vasco, América-MG, Santos, Pelotas, Sport, Ypiranga-RS e Juventude.
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