Por críticas à arbitragem, CBF propõe ‘foro permanente’ com clubes
Encontro contará com a presença do presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme
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A CBF decidiu reunir representantes de clubes das Séries A e B para debater as constantes críticas à arbitragem brasileira. Um encontro será realizado nesta sexta-feira, 23, na sede da entidade com a presença do presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, e da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme. No encontro, a CBF irá propor a criação de um “foro permanente para debates e esclarecimentos” acerca da arbitragem brasileira.
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A intenção da entidade é tentar diminuir a artilharia de críticas que vem sofrendo de dirigentes dos principais clubes do país. Mas é certo que Seneme será cobrado pelos cartolas, que alegam, entre outras coisas, uma suposta falta de critério dos árbitros.
Há também quem reclame do excesso de cartões aplicados aos treinadores. Há poucos dias, o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, declarou haver “uma sistematização de cartões” contra o técnico do clube, Luis Zubeldía, que já foi advertido 15 vezes este ano.
Reunião é alvo de críticas
Mas a própria reunião desta sexta-feira já é alvo de críticas dos cartolas. O Lance! apurou que alguns deles estão insatisfeitos com o fato de o encontro ter sido agendado em cima da hora e na véspera de mais uma rodada da Série A, o que atrapalha a presença de alguns dirigentes.
Wilson Seneme comanda a Comissão de Arbitragem da CBF desde abril de 2022. À época, ele foi trazido de função semelhante que exercia junto à Conmebol com a missão de melhorar a imagem da arbitragem brasileira, que passava por muitas críticas.
Desde então, o dirigente implantou uma série de mudanças. Uma delas é a realização de pré-temporadas com os árbitros e assistentes às vésperas do Brasileirão, além de eventuais treinamentos conjuntos ao longo do ano. A intenção, manifestada pelo próprio Seneme em mais de uma oportunidade, era de “aproximar critérios” e buscar certa padronização nas decisões dos árbitros.
Apesar disso, as críticas se mantiveram e se intensificaram nos últimos meses. Na segunda-feira, o presidente do Vitória, Fábio Mota, chamou de “escândalo vergonhoso” a atuação de Marcelo de Lima Henrique no empate do time com o Cruzeiro.
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