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Psicólogo comenta sobre formação de jovens no Brasil e empréstimos

Eduardo Cillo acredita que emprestar os jovens da base possa ajudar, mas é necessário ter uma boa estrutura

Gustavo Scarpa veste a camisa 40 no Fluminense (Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C.)
imagem cameraGustavo Scarpa foi criado na base do Fluminense (Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/08/2016
18:36

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A prática de emprestar jogadores das bases dos clubes a outros times é comum no Brasil e no futebol internacional. Essa experiência pode ser benéfica ao atleta, pois o ajuda a ganhar mais rodagem no esporte, mas também tem seus pontos negativos.

Eduardo Cillo, especialista de psicologia e membro da Academia LANCE!, ponderou que o jogador precisa ter boas condições para trabalhar se quiser evoluir.

- Quando você empresta um jogador é porque ele não está tendo muitas oportunidades no clube de origem. Sair pode dar uma nova chance para que ele possa jogar mais. Quando isso acontece o atleta pode adquirir aspectos técnicos, táticos, psicológicos e mais experiência. Esse é o lado positivo - disse.

- O lado negativo é, se ele for para um clube com muito menos estrutura e competitividade, vai ser bem menos exigido. O ganho que ele poderia ter dificilmente vai acontecer. Tudo depende da oportunidade que se apresenta para o jogador. Se for uma experiência que traga um nível de exigência e competitividade maior, é bom. Caso ele fique encostado ou em uma situação pior do que no clube de origem, se torna negativo - comentou.

Para o psicólogo, o melhor dos cenários seria um maior investimento nas categorias de base, ponto que é uma das principais pautas do futebol nacional atualmente.

- Claro que o melhor seria o clube ter estrutura para capitar e desenvolver atletas do início ao fim. Mas sabemos que a situação ainda é precária. O que acontece, até mesmo por uma seleção, é que aqueles que não são aproveitados acabam saindo. É quase um último recurso do clube quando ele não tem um futuro próximo ali. É um risco, porque o jogador pode não estar evoluindo naquele momento, mas pode vir a ser ótimo no futuro. Não são raros os casos de atletas que são deixados de lado pelo trabalho de algumas categorias de base e mais pra frente dão frutos em outro clube. O ponto de questionamento é a respeito do que tem sido feito em termos de formação no futebol brasileiro - afirmou.

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