Relembre casos de jogadores que se recuperaram de graves lesões
Neste dia 18 de outubro é comemorado o dia do médico, LANCE! relembra casos de atletas que estavam desacreditados clinicamente e reagiram
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Nesta terça, 18 de outubro, é comemorado o dia do médico. Com isso, LANCE! relembra casos de jogadores que estavam desacreditados clinicamente, conseguiram reagir e voltaram aos gramados.
Ronaldo Fenômeno - Em 2000, Ronaldo voltava de uma lesão e, em pouco mais de sete minutos em campo, seu tormento começou novamente. E ainda mais grave. O Fenômeno, então na Internazionale (ITA), partiu em velocidade para cima da defesa da Lazio e, ao tentar "pedalar" sobre a bola, viu o pé prender no chão e o já comprometido joelho direito se romper completamente. O craque voltou após 16 meses de tratamento.
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Petr Cech - Em 2006, o Chelsea enfrentou o Reading pelo Campeonato Inglês. Logo aos 16 segundos de partida, o goleiro dos Blues saiu em uma dividida de bola com o meio campista irlandês Stephen Hunt. E, após ser atingido pelo joelho do adversário, Cech sofreu afundamento em uma parte do crânio que poderia ter sido fatal. A partir desse dia, Cech passou a usar a famosa proteção na cabeça, o Scrum Cap.
Ronaldo Angelim - Depois de levar uma pancada forte na coxa direita, o jogador foi acometido de uma Síndrome Compartimental Aguda (inchaço dos vasos sanguíneos que causa sangramento excessivo e comprime a estrutura do local afetado) e correu o risco de ter sua perna amputada. Ele precisou ser operado de emergência e conseguiu se recuperar, sendo decisivo para o título brasileiro do Flamengo em 2009.
Martinuccio - O jogador precisou colocar hastes metálicas de 900 gramas e pouco mais de 30 centímetro dentro dos ossos de suas pernas, abaixo dos joelhos, em 2013, para tratar uma fratura por desgaste nas tíbias. Desde a época da cirurgia, quando ele estava no Cruzeiro, emprestado pelo Fluminense, não jogou mais e passou dois anos sentindo dores ao tentar fazer exercícios. Quando seu contrato com o Tricolor acabou, ele pagou uma cirurgia e retirou os objetos. Hoje, recuperado, joga pela Chapecoense.
Washington - Em 2002, Washington sentiu dores no peito e deu entrada em um hospital da Turquia por conta de um pré-infarto. Exames detectaram uma lesão na artéria esquerda de seu coração e o atacante foi prontamente submetido a um cateterismo e a uma angioplastia. O Fenerbahçe suspendeu o pagamento de seus salários e ele passou a buscar um clube no Brasil. Ele acertou com o Atlético-PR, mas acabou reprovado nos exames médicos. Em acordo com o clube, ficou treinando durante seis meses e, em 2003, novos exames comprovaram que o atacante estava liberado para a prática desportiva.
Luke Shaw - O lateral inglês do Manchester United sofreu uma lesão dupla na tíbia em uma partida contra o PSV, pela Liga dos Campeões. Hector Moreno deu uma forte entrada em Shaw, que saiu de campo imediatamente e passou por duas cirurgias. Os médicos chegaram a duvidar da recuperação total do jogador, mas ele retornou aos gramados após quase dez meses parado.
Renato Abreu - Em 2012, o jogador, então no Flamengo, descobriu uma arritmia cardíaca durante um teste ergométrico de rotina. Renato precisou passar por uma cirurgia no coração. Em entrevista ao LANCE! em julho, ele admitiu que teve medo de morrer, porém, os médicos nunca indicaram que ele poderia ser forçado a parar de jogar.
Zico - O craque brasileiro sofreu uma entrada criminosa do lateral Márcio Nunes que deixou cinco lesões na perna do Galinho. A mais grave estourou o joelho esquerdo do camisa 10 rubro-negro. Ele correu contra o tempo e conseguiu voltar e disputar a Copa do Mundo de 1986.
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