Com agenda lotada de compromissos extracampo pelo mundo, Ronaldinho Gaúcho voltou a Belo Horizonte, nesta terça-feira. O assunto, principalmente para os torcedores do Atlético-MG, não é nada agradável.
Campeão da Libertadores pelo Galo, o craque, ao lado do irmão Assis, foi à 30ª Vara do Trabalho para tratar de uma ação que move contra o clube mineiro. R10 cobra uma multa no valor de R$ 300 mil por atraso no pagamento da rescisão de contrato.
A quebra do vínculo de Ronaldinho com o Atlético-MG se deu em junho de 2014. Como não houve consenso na audiência desta manhã, um novo encontro entre as partes foi marcado para 3 de novembro. Se não houver acordo na nova audiência, o juiz terá 30 dias para dar a sentença sobre o caso.
Entenda o imbróglio
De acordo com a petição na Vara do Trabalho, o Atlético-MG firmou acordo com o atleta para pagar o valor da multa em duas parcelas mensais, cada uma no valor de R$ 415.082, 50. Esse valores são referentes à rescisão e ao salário do mês de junho de 2014. Uma seria paga em 25 de agosto de 2014 e a outra em 25 de setembro do mesmo ano. No entanto, o pagamento só foi efetivado em julho de 2016 - ou seja, com quase dois anos de atraso.
No fim desta manhã, o Atlético-MG se posicionou, via assessoria de comunicação, a respeito do caso envolvendo seu ídolo Ronaldinho Gaúcho, que chegou ao clube em junho de 2012, atuou em 88 jogos, marcou 28 gols e conquistou uma Libertadores, um Campeonato Mineiro e uma Recopa Sul-Americana.
- Em relação à reclamatoria trabalhista proposta por Ronaldinho, o Atlético esclarece que as partes divergem sobre o pagamento de uma multa postulada pelo ex-atleta e contestada pelo clube. Será objeto de julgamento na forma legal - diz o comunicado oficial do Galo