Sem ter costume de conceder entrevistas exclusivas, o técnico Jorge Sampaoli abriu o jogo nesta segunda-feira à Agência EFE, da Espanha. O argentino exaltou a campanha que teve com o Santos no Campeonato Brasileiro, mas afirmou que o clube não 'deve fazer coisas importantes na Libertadores'.
O Santos terminou o Brasileirão na vice-liderança, com 74 pontos. Desde 2003, no formato dos pontos corridos, o campeão tem costume de atingir ou até mesmo não passar esta marca.
- Tivemos um grande ano, no qual conseguimos a maior quantidade de pontos da história do clube, onde saímos vice-campeões e estivemos muito perto de conquistar o objetivo. Nos classificamos para a Libertadores. Para o próximo ano, o clube tinha uma transição que não permitia fazer coisas importantes na Libertadores ou no torneio local e decidimos cortar o vínculo. O melhor para o Santos e para mim, ao não coincidir com as posturas, é que cada um siga seu caminho - declarou o comandante argentino.
Sampaoli também explicou a razão de não ter fechado com o Palmeiras e destacou a distância que o Flamengo tem das demais equipes brasileiras. O Rubro-Negro conquistou a Libertadores e o Brasileirão neste ano.
Sondado pela seleção equatoriana nos últimos dias, Sampaoli não deu pistas do seu futuro.
- Não chegamos a um acordo nem no econômico nem nas posturas esportivas. O Flamengo se distanciou muito em referência aos demais. Minha ideia de ficar no país era para brigar pelo Brasileiro. Não deu certo - afirmou Sampaoli.
- Não sei. Onde o futebol disser, onde eu esteja perto do que minha expressão futebolística me faça feliz dentro de um campo de jogo. No lugar onde esteja, seguramente, serei feliz - acrescentou.
Em 2019, Sampaoli comandou o Santos em 65 jogos, com 35 vitórias, 15 empates e 15 derrotas.
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